
“Quando o embaixador da Finlândia no Brasil, Jaro Nuto, fez sua visita oficial à FESP no último mês de abril, ele destacou a necessidade de ampliar as relações entre os dois países. O intercambio entre setores da madeira e móveis, engenharia florestal e tecnologia podem contribuir para negócios importantes”, disse Carlos Eduardo.
O país com as melhores escolas do mundo será a capital mundial do design em 2012. Para Carlos Eduardo, a proposta amplia ainda mais as possibilidades de negócios. “Existem interesses importantes da Finlândia em investir no Paraná. Temos algumas empresas finlandesas no Estado, como por exemplo, a gigante Metso, da área de papel e celulose. Uma empresa com números importantes no mercado. Com o posicionamento de Capital Mundial do Design, o projeto amplia as oportunidades de internacionalização entre outros setores, aumentando também as relações com o Brasil”, explica. Segundo ele, um dos grandes planos do governo finlandês é a reestruturação dos consulados honorários. “A expectativa deles nesta reestruturação é fazer prospecção de mais negócios e parcerias, aproximando mais os dois países. Sabemos que a troca entre o Brasil e a Finlândia não é grande, o turismo sobretudo ainda é pouco desenvolvido e pode ser muito explorado”, aponta.
O grupo que faz a visita oficial é formado por cônsules da América Latina e Caribe. Na ocasião o Governo Finlandês vai falar sobre o país, sobre a integração da Finlândia no Mercado Comum Europeu e principalmente sobre as expectativas em relação ao Brasil.
Economia
A educação de qualidade foi essencial para uma virada importantíssima na economia da Finlândia. Com medidas simples, focadas no professor, o país mantém o melhor sistema de educação do planeta.
A Finlândia tem hoje o terceiro maior investimento em pesquisa e desenvolvimento do mundo, grande parte feita por empresas privadas. Uma antiga fábrica de papéis e de botas de borracha do interior do país foi o símbolo dessa transformação. A empresa, Nokia, hoje é a maior fabricante mundial de celulares, com 40% do mercado internacional. Juntos, ela e o sistema educacional são os dois maiores orgulhos dos finlandeses. “Realmente é um modelo de educação importantíssimo para todo o mundo. Enquanto diretor da FESP vou buscar parceiros ou modelos de sucesso que possamos trazer as boas práticas para implantar aqui na faculdade”, destaca Carlos Eduardo.
O segredo da excelente educação finlandesa, conforme apontam especialistas, não está na parafernália tecnológica, mas numa aposta nas duas bases de qualquer sistema educacional. A primeira é o currículo amplo, que inclui o ensino de música, arte e pelo menos duas línguas estrangeiras. A segunda é a formação de professores. O título de mestrado é exigido até para os educadores do ensino básico.
Assessoria de Imprensa
Faculdade de Educação Superior do Paraná | FESP