
Atualmente na área de desenvolvimento e controle de fármacos e medicamentos na Universidade Estadual do Centro-Oeste, em Guarapuava (PR), Rubiana fez seu doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), Câmpus de Araraqura, sob orientação da professora Maria Palmira Daflon Gremião. O título foi obtido em 2007 com a pesquisa “Desenvolvimento de nanopartículas de PLA e PLA-PEG para administração intranasal de zidovudina”.
Rubiana cursou seu mestrado também na FCF, sob orientação do docente Raul Cesar Evangelista. O estudo “Preparação e caracterização de nanopartículas de ácido poli (D,L-láctico-co-glicólico) contendo praziquantel” foi concluído em 2004.
“O prêmio revigora energias e estimula novas pesquisas”, comemora Rubiana. Para ela, é muito importante que exista no país uma categoria de prêmio exclusiva para pesquisadoras. Como recompensa cada vencedora receberá uma Bolsa Auxílio Grant, no valor de 20 mil dólares, para auxiliar no desenvolvimento de projetos de pesquisa no período de 12 meses.
Sobre o prêmio
Anualmente a parceria L'Oréal-ABC-Unesco publica edital para inscrições de projetos de pesquisas com relevância científica. O de 2011 foi aberto em 8 de março, no qual Rubiana inscreveu o projeto “Desenvolvimento tecnológico e avaliação da eficácia e toxicidade de sistemas nanoestruturados poliméricos contendo Anfotericina B”. O resultado foi divulgado em 19 de junho pelo presidente da Associação Brasileira de Ciências, Jacob Palis.
Segundo Rubiana, a Anfotericina B é um antifúngico de ampla cobertura para infecções sistêmicas em ambiente hospitalar, principalmente em pacientes com baixa imunidade. O problema, destaca a docente, é que o produto é tóxico para os rins, fígado e sangue.
O principal objetivo do projeto premiado é justamente desenvolver um protótipo de medicamento à base de Anfotericina B que exerça a mesma eficácia terapêutica com menos toxicidade, utilizando como ferramenta a nanotecnologia.
Unesp - Assessoria de Comunicação e Imprensa