Depois de completar a série de visitas a todos os colegiados de faculdades e institutos, o reitor José Geraldo de Sousa Junior recomeçou o ciclo. Nesta quinta-feira, 14 de julho, ele foi recebido pela segunda vez na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Face) para ouvir as demandas dos três departamentos. A Face apresentou uma proposta de convênio com o Instituto de Exatas (IE) para criar a graduação em Finanças e Atuária. O reitor aprovou a inicativa e a previsão é que o novo curso seja inaugurado já no ano que vem.

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Atuária é a ciência que estuda riscos financeiros. O profissional dessa área reúne conhecimentos em matemática, estatística, direito, economia e finanças para atuar, principalmente, na área de seguros e previdência. Segundo os professores dos institutos envolvidos no convênio, o mercado é promissor e faltam profissionais para atender à demanda. “As companhias de seguro estão contratando pessoas de outras áreas”, explica o diretor do IE, Noraí Rocco. “Com a infraestrutura e o quadro que já temos, o investimento não será muito grande e benefícios compensarão os custos”.

Para o diretor da Face, Tomas de Aquino Guimarães, a nova graduação será um diferencial para a UnB. “É um curso importante para o Brasil e para Brasília em particular”, diz. “A sinergia entre os departamentos vai ocorrer, mas vai ser necessária a contratação de pessoal”. Uma das preocupações dos professores é com o perfil do docente de Atuária, já que é uma profissão muito voltada para o mercado e não existem muitos profissionais com titulação de mestre e doutor na área.

Uma comissão será montada para estudar as especificidades do curso. A aprovação de condições diferenciadas para viabilizar uma graduação precisa passar pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).

PRÉDIO – Outra pauta apresentada ao reitor pela Face foi a ocupação do prédio da faculdade, que está em construção e tem inauguração prevista para 2012. “As novas instalações já nascem insuficiente para as dimensões da Face e não há previsão de orçamento para a compra de mobiliário”, diz Tomas de Aquino. O reitor também solicitou a criação de uma comissão para estudar a viabilidade técnica de um estudo de aproveitamento de espaço, além da possibilidade de liberação de verba para a compra de móveis.

“Essa reunião confirma a importância de mantermos esses encontros. A partir da agenda que a unidade elabora, a gente pode trabalhar o encaminhamento das questões e visualizar soluções e alternativas”, disse o reitor. “É vital para o desenvolvimento e fortalecimento da própria unidade”.

UnB Agência