
Por isso, o teste se propõe a reproduzir as condições de trabalho em águas ultraprofundas onde as plataformas de pré-sal atuarão. “O peso próprio e o diâmetro dos cabos atuais, na profundidade do pré-sal, cuja lâmina d’água pode alcançar até 3 mil metros, dificultariam enormemente as operações de instalação”, explica o coordenador do Laboratório professor Fulvio Chimisso.
Ele destaca que os cabos em uso, de uma maneira geral, utilizam poliéster normal e os cabos testados atualmente na pesquisa “possuem fibras mais leves, mais resistentes, que alongam menos e poderão ser ideais para águas ultraprofundas”. A previsão de rompimento do cabo em teste é para o sábado, dia 09, às 9h da manhã, após três dias de ensaio contínuo. Com base nos resultados de uma série de testes se poderá adquirir conhecimento sobre as características destas novas fibras.
Nos cabos atuais, o alongamento até ocorrer a ruptura aproxima-se de 12%. Ou seja, numa lâmina d’água de mil metros, corresponderia a um alongamento de 120m. Para os cabos das plataformas de pré-sal, os pesquisadores buscam a redução do alongamento na ruptura e também na carga de trabalho. O ensaio atual está sendo realizado para a empresa Lupatec-CSL, com surpervisão do Cenpes/Petrobras
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