A proposta apresentada pelo vice-reitor Gonzalo León, da UPM, faz parte da estratégia de internacionalização da universidade européia. “O conceito de internacionalização que trabalhamos não se restringe aos intercâmbios, mas a presença estável em outros países. É um passo além”, disse. León apresentou os programas da UPM, as linhas de pesquisa na área energética, e falou de acordos que a UPM mantém com a Repsol, companhia energética privada hispano-americana. A empresa também seria parceira do projeto, garantindo aporte financeiro a três grandes projetos de pesquisa iniciais. Segundo ele, a UPM também disponibilizaria em um primeiro momento, cerca de 300 mil euros para a compra de equipamentos.
Além dos três projetos de pesquisa iniciais, o centro ofereceria um programa de pós-graduação. Uma série de seminários no Brasil e na Espanha seriam realizados com o intuito de discutir as atividades do centro de pesquisas. O representante da universidade de Madrid apresentou inclusive um cronograma para o funcionamento do centro que teria sua última fase de implantação em 2013, quando estaria em plena atividade.
Durante a tarde foi programada a visita de Gonzalo León e do vice-reitor de Relações Internacionais da UPM, José Manuel Páez, ao laboratório Termodinâmica e Energia na Feagri e ao Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol – CTBE, ainda em Campinas. Eles foram acompanhados do professor da Feagri, Luis Cortez.