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A Doença Renal Crônica (DRC) é considerada um grave problema de saúde pública. Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia mostram um crescimento rápido da doença em todo o mundo. Só no Brasil, são 2 milhões de portadores de algum grau de disfunção renal e cerca de 60% não sabem disso. O alerta vem sendo feito em campanhas de prevenção da doença, como a da Faculdade de Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (ICS/UFPA), a qual vai realizar, nesta quarta-feira, 11, mais uma ação no Campus Universitário do Guamá. O atendimento será no Hall da Reitoria, das 9h às 13h.
Este é o segundo ano da Campanha de Prevenção da Doença Renal realizada na UFPA e vai atender tanto a comunidade acadêmica como a população em geral, com a realização de exames gratuitos e orientação sobre a doença.

A ação contará com o apoio de 25 acadêmicos, dos professores Andréia Pessoa da Cruz e William Borges (Faculdade de Enfermagem), Carlos Augusto de Lima Barros (Faculdade de Farmácia), e mais a parceria da Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará, da Sociedade Brasileira de Nefrologia e da Casa do Diabético (médico e enfermeiro).

A Campanha também faz alusão ao Dia Mundial do Rim, instituído no dia 11 de março de 2006 pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, que organiza a Campanha Nacional de Prevenção da Doença Renal. O objetivo é orientar quanto à prevenção e ao diagnóstico precoce da doença.

Durante a programação, haverá aferição da pressão arterial, teste de glicemia capilar, exames de urina - para detecção principalmente de proteínas - e de sangue, além de aconselhamento sobre prevenção e diagnóstico precoce da doença. Os casos detectados ou suspeitos serão encaminhados para atendimentos ambulatoriais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), os quais serão de responsabilidade da Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará.

Causas e tratamento - A DRC é uma doença que não apresenta precocemente os sintomas, há necessidade de constantes exames para sua prevenção, principalmente as pessoas que apresentam histórico familiar e algumas doenças, como diabetes, hipertensão arterial e glomerulonefrites, consideradas como suas principais causas.

Os casos mais graves levam à perda da função renal ou até mesmo à morte. Após a detecção da DRC terminal, o paciente necessita de uma terapia que substitua a função renal. A hemodiálise, a diálise peritoneal e o transplante renal são as terapias renais substitutivas (TRS). “O custo elevado da Terapia Renal Substitutiva é de aproximadamente 2 bilhões de reais ao ano. No entanto a prevenção e a educação em saúde são a melhor forma de reduzir os gastos e promover melhoria da qualidade de vida da população”, destacou a professora e coordenadora da Campanha, Andréia Pessoa.

Serviço:

2ª Campanha de Prevenção da Doença Renal

Data: 11 de maio de 2011
Local: Campus Universitário do Guamá, no Hall da Reitoria.
Horário: 8h30 às 13h

Assessoria de Comunicação da UFPA