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urcamp-logoNa tarde de ontem (04), o Serviço de Reabilitação Física, que funciona em dependências da Urcamp, junto ao Núcleo de Pesquisa e Atenção à Saúde, recebeu aproximadamente 50 usuários de mais de 20 municípios gaúchos para atendimentos específicos a portadores de deficiências. Foram realizadas avaliações e colocações de próteses e órteses, além fornecimento de meios de locomoção, como cadeiras de roda, andador e muletas.
O período de atendimento vai até a sexta-feira (06), e se repete a cada início de mês, desde que o Serviço, credenciado em 2006, é um dos quatro pontos referenciais do Estado, atendendo 70 cidades através de parceria entre as esferas municipal, estadual e federal. O apoio da Urcamp consiste na cedência das dependências para a atividade, e em promover a interação do Serviço com os acadêmicos, que retiram subsídios para trabalhos científicos.

A fisioterapeuta Roseméri Barañano, coordenadora do SRF, explica que na primeira visita o paciente recebe a avaliação de sua necessidade, e nos casos de prótese, volta no mês seguinte para que seja tirado o molde, retornando, sucessivamente, para provar o acessório, pré-protetização, colocação e pós-protetização.

Público amplo

A solicitação dos serviços é feita na Secretaria de Saúde de cada município.

Na calçada em frente à sede do Núcleo, percebia-se movimentação incomum de pessoas e ônibus, vindos de cidades como Arroio Grande, Canguçu, Rio Grande, Rosário do Sul, e Livramento. Um dos maiores grupos presentes veio de Pelotas, formado, na maioria, por aposentados. É o caso de José Araújo Cunha, 45 anos. Ele veio substituir a prótese da perna, que utilizada devido a um acidente com um graneleiro em 1985. Já Carlos Fagundes teve o molde em gesso de sua prótese retirado. Eni Rodrigues Alves, acompanhada da filha Flávia, conta que saiu nas primeiras horas da manhã do Nono Distrito, interior pelotense, para tomar o ônibus que a trouxe a Bagé. Ela veio para a primeira avaliação, após ter sofrido amputação de uma perna em decorrência de diabetes, no final de 2010.
O jovem Vitor, de três anos, foi trazido pela mãe, Lis Daiane Arrieche, de Rio Grande. Portador de paralisia cerebral, foi avaliado pelo fisioterapeuta Márcio Vieira para o fornecimento de cadeira de rodas e órteses para os pés.

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