
A honraria foi entregue pelo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, no dia 14.
Amato desenvolveu um tomógrafo que faz 50 imagens por segundo dos pulmões de pacientes submetidos à respiração artificial. Para isso, usa uma propriedade dos tecidos humanos, a impedância – a resistência que eles têm à passagem de corrente elétrica.
É como um raio X que, ao cruzar um corpo humano, encontra mais resistência nos ossos, o que gera a imagem deles. No Tomógrafo por Impedância Elétrica (TIE), em vez de ondas eletromagnéticas (como os raios X) é usada uma corrente elétrica para atravessar os tecidos, nesse caso, os pulmões.
O prêmio recebido por Amato foi o décimo concedido pela Fundação Péter Murányi desde 2002. São premiadas pessoas físicas ou jurídicas que se destacam em descobertas ou trabalhos científicos que beneficiem o desenvolvimento e o bem-estar social.
Mais informações: www.fundacaopetermuranyi.org.br/main.asp?pag=premioatual
Agência FAPESP