O encontro foi aberto pela pró-reitora de Ensino de Graduação, Marlene Freitas. Ela fez uma apresentação do trabalho da equipe da Proeg e destacou a importância de se discutir as informações acadêmicas com os dirigentes e gestores. Em seguida, foi a vez da diretora de Ensino, professora Maria Lúcia Harada, que falou dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) do Instituto de Ciências Biológicas.
Desempenho - Entre as informações apresentadas pela equipe da Proeg, como volume de alunos retidos, taxa de desempenho nas colações de grau, evasão de alunos e os tipos de evasão, os cursos do ICB revelaram bom aproveitamento. Dos 31 alunos que ingressaram no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, nos anos de 2006 e 2007, quase 97% colaram grau em 2010. Deste total, mais de 61% dos que ingressaram em 2007 terminaram a graduação no tempo previsto, isto é, em quatro anos, o que corresponde ao tempo de duração dos cursos. “No ICB, a taxa de sucesso (colação de grau) é alta, acima de 80% dos alunos de uma turma conseguem concluir o curso no tempo previsto. Isso significa que o projeto pedagógico está evoluindo e o tempo todo sendo observado”, disse o assessor da Proeg, professor Mauro Magalhães.
Outro dado considerado positivo pela pró-reitoria de Ensino é o do curso de Biomedicina. Dos 40 estudantes que ingressaram em 2007, mais de 72% concluíram a graduação no tempo previsto.
Na reunião, também foram tratados outros assuntos, como as avaliações do Enade e os conceitos do MEC. “Estamos levando aos institutos informações do nosso sistema e tirando dúvidas; verificando que mecanismos podem ser tomados. O apoio da Pró-Reitoria vai ajudar na melhoria da graduação na UFPA”, destacou Mauro Magalhães.
Reuniões – Ainda esta semana, mais duas unidades devem receber a equipe da Proeg: o Instituto de Geofísica (IG) e o Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI). Além do ICB, a visita acadêmica já foi realizada nos Institutos de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH); Ciências Exatas e Naturais (ICEN) e Letras e Comunicação (ILC).
A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação também vai iniciar o mesmo processo nos outroscampi da Universidade. “As reuniões estão sendo boas, com muitos pontos discutidos e esclarecidos. No que pudermos contribuir o mais rápido possível para que cada faculdade possa deslanchar mudanças, nós vamos fazer”, garantiu Mauro Magalhães.
Prazo – Outra preocupação da Proeg é agilizar o processo de liberação de vagas ociosas em cursos da Universidade. Desde 2008, o Regimento Interno da Instituição estabelece que o aluno poderá trancar a matrícula no máximo dois períodos. No terceiro, ele automaticamente perde a vaga. De acordo com o assessor da Proeg, Mauro Magalhães, há muitos estudantes que não estão cursando porque não querem a graduação escolhida, mas também não procuram o Centro de Registro e Indicadores Acadêmicos (CIAC) para dar baixa e liberar a vaga.
Prescrição – Outra preocupação levantada pela Proeg com os dirigentes dos institutos é referente ao número de retenção de vagas, ocupadas por alunos que já passaram do tempo de concluir o curso e são considerados prescritos. Os dados revelam cerca de 8 mil estudantes da UFPA nesta situação e um alto custo para a Instituição.
Para resolver o problema, a Universidade realizou um estudo minucioso sobre a retenção de vagas por alunos que não conseguem concluir em tempo hábil a graduação. O próximo passo ocorrerá no dia 29 de maio, quando será feita uma chamada pública, convocando os alunos que ultrapassaram o tempo máximo do curso.
Assessoria de Comunicação da UFPA
