
Para vencer o concurso, Kellin superou outras nove participantes. Todas estudantes universitárias ou recém-formadas. O comprometimento da nova miss Brasília com a pesquisa científica vem de longa data. Ainda criança, desenvolveu uma paixão por vulcões e fenômenos naturais e definiu o que iria estudar. “Na terceira série, assisti na escola ao filme Inferno de Dante e descobri que queria saber mais sobre vulcões e terremotos. Desde então, comecei a pesquisar sobre esses assuntos e soube que queria estudar Geologia”, explica a estudante, que já fez uma exploração ao vulcão Villarrica, no sul do Chile.
A beleza de Kellin é admirada abertamente nos corredores do Minhocão. “Se houvesse uma eleição para Miss UnB, votaria nela várias vezes”, diz o estudante Vitor Corrêa, da Geofísica. Ex-colega de disciplina da miss, o rapaz garante que além dos dotes físicos, ela é boa aluna. “Estudamos juntos Princípios de Geofísica de Exploração e ela foi muito bem. Tirava boas notas”.
Amiga de Kellin, Jéssica Rolim ratifica as informações sobre o bom desempenho acadêmico da miss e diz que, apesar da beleza notória, a estudante não é muito assediada. “Quando saímos juntas, não há problema. Acho que a beleza dela intimida um pouco”, analisa.
PERSPECTIVAS - O título de miss Brasília garantiu a Kellin o direito de concorrer ao concurso de Mais Bela do Distrito Federal, evento ainda sem data definida. Se vencer novamente, ela se classifica para a disputa do Miss Brasil. “Acho que tenho chances. Mas, se eu ganhar, não pretendo trancar o curso. Minha prioridade continua sendo a universidade”, garante.
Nascida em Rio Negro, no interior do Paraná, Kellin mudou-se para Brasília quando tinha 14 anos. Os belos traços já renderam a ela boas experiências no exterior. Em trabalhos como modelo, a estudante já desfilou na Itália, na França, na Alemanha, em Portugal e no Chile. Outra atividade da qual ela se orgulha está relacionada à prática de um esporte pouco usual: a orientação. A modalidade consiste em percorrer e localizar determinados pontos em terrenos desconhecidos com o auxílio de uma bússola. Em 2005, Kellin foi campeã brasileira de sua categoria. Mas não pôde levar o esporte adiante. “Em função das viagens e dos estudos, precisei parar de competir”, explica.
UnB Agência