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unoeste-31mar11Descobrir a história de animais e vegetais extintos há bilhões de anos através de fósseis é a profissão da paleontóloga Júlia, personagem de Adriana Esteves, destaque na novela Morde e Assopra da Rede Globo. Pegando carona na curiosidade dos telespectadores, a TV Fronteira exibiu esta semana, uma matéria da repórter Carla Moreno com imagens de Sandro Bittencourt e Luciano Vieira, no SPTV 1ª edição sobre a profissão e suas curiosidades.
Para quem ficou interessado no assunto, não é preciso ir muito longe para encontrar fósseis preservados. Presidente Prudente e Álvares Machado fazem parte de uma das regiões mais ricas em rochas sedimentares do Brasil.

O professor de genética da Unoeste, Antonio Fluminhan Junior, é paleontólogo nas horas livres e já participou de doze escavações na região. Segundo o docente, muitos achados já foram feitos como fragmentos de osso do crânio e membros de um animal. Fluminhan explica que sua rotina como paleontólogo requer o trabalho minucioso de quatro horas semanais que exige muita dedicação e paciência.

De acordo professor Décio Lima de Vasconcelos Junior, geólogo e professor de Paleontologia da Faclepp (Faculdade de Ciências, Letras e Educação) da Unoeste não existe cursos superiores na área. O profissional pode se graduar em Geologia ou Ciências Biológicas, e depois buscar qualificação em programas de mestrado em universidades públicas e particulares.

Conforme Décio, a paleontologia é uma área muito promissora e o mercado de trabalho é voltado aos órgãos do governo, universidades federais e estaduais, além de ONGs patrocinadas por grandes empresas que financiam pesquisas.
“A paleontologia é apaixonante. O homem é curioso por natureza e quando você está escavando com seu martelinho quebrando as rochas e encontra restos de um animal ou vegetal que viveu há 65 milhões de anos atrás, é uma alegria imensa, algo gratificante”, enfatiza Décio.

Ainda segundo o docente, o descobrimento de um fóssil é apenas o ponto de partida de um longo estudo. Nada se perde nesse trabalho, cada fragmento de vida encontrado se transforma em conhecimento. Esses tesouros são arquivados em museus e acervos de ciências naturais.

Serviço – Os trabalhos de escavação dos docentes podem ser conferidos através de visitas monitoradas ao Acervo Educacional de Ciências Naturais (Aecin) da Unoeste. Mais informações com a supervisora do acervo Grazziela Plaça Orosco de Souza pelo telefone (18) 3229-1098.

Assessoria de Imprensa Unoeste
(Universidade do Oeste Paulista)