
O etanol de segunda geração é o nome dado pela comunidade científica ao álcool extraído de resíduos agroindustriais como o bagaço e as folhas da cana, por exemplo. Essas sobras normalmente são descartadas pela indústria e seguem para queima ou para a confecção de ração animal. No entanto, estes subprodutos agrícolas também têm potencial para produzir etanol, só que precisam passar por etapas tecnológicas mais complexas para êxito. Com a obtenção de etanol de segunda geração um volume maior de álcool poderia ser produzido sem alterar a demanda por terras para plantio.
O pesquisador Marcelo Saad formou-se em engenharia bioquímica pela EEL, e defendeu sua premiada dissertação de mestrado no início de 2010, sob orientação do professor Adilson Gonçalves. Atualmente está trabalhando no IPT como pesquisador concursado. A cerimônia de premiação será no próximo dia 26 de abril, no Rio de Janeiro.
Agência USP com informações da Assessoria de Imprensa da EEL