Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn
Simplificar normas de reconhecimento de cursos e criar um sistema integrado de mobilidade de estudantes e professores são algumas das propostas para o setor educacional do Mercosul nos próximos cinco anos. As ações foram debatidas nesta sexta-feira, 26, durante a 39ª reunião de ministros da educação do bloco. Os ministros pretendem atualizar as tabelas de equivalência e o protocolo de reconhecimento de estudos da educação básica. O objetivo é facilitar o processo de legalização dos documentos dos estudantes que cursaram a educação básica em país diferente daquele em que vivem, no âmbito do Mercosul. As facilidades também devem ser estendidas à educação superior, com a consolidação do sistema de autorização e reconhecimento de cursos e de títulos.
O ministro Fernando Haddad sugeriu ao bloco um sistema parecido com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que afere a qualidade das instituições e cursos brasileiros. “Estudantes formados nas instituições avaliadas no âmbito do Mercosul poderiam ter passaporte livre pelo continente, pelo mérito acadêmico. É uma maneira concreta de começar a derrubar as fronteiras”, ressaltou.

Para o ministro, os professores também poderiam se beneficiar dessa possibilidade, a partir da consolidação de um plano de mobilidade no setor. “É raro os países mandarem professores para o exterior; mandam-se engenheiros, físicos e outros”, observou. “Para o docente, seria a oportunidade de se apropriar de novos conhecimentos e interagir com outros professores.”

Outras propostas discutidas foram o uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) na formação do professor, o fomento à qualidade dos cursos de pós-graduação no continente e a consolidação do Fundo de Financiamento do Setor Educacional do Mercosul (FEM)

MEC Assessoria de Imprensa