Desse valor total, cerca de R$ 9,2 milhões são investimento vinculado à Rede Tecnológica da Petrobras e R$ 1,3 milhão corresponde à contrapartida da Universidade, que responde também pela contratação de professores e servidores técnico-administrativos.
Iniciativa inédita
O UNESPetro é o primeiro complexo de uma universidade brasileira concebido sob a perspectiva sistêmica para reunir as principais ciências que compõem a Geologia Sedimentar, tendo como alvo principal as rochas carbonáticas, destaca Dimas Dias Brito, coordenador do UNESPetro e professor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas, no Câmpus de Rio Claro. "Sob uma aliança consistente com a Petrobras, esse complexo surge para ser um centro de excelência nos campos da pesquisa e do ensino, tendo caráter de entidade nacional com forte inserção internacional", afirma o professor. "É mais uma iniciativa que alinha a Unesp às demandas atuais e futuras do país."
A criação do UNESPEtro se insere na Missão definida no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade, que inclui "promover a formação profissional compromissada com a qualidade de vida, a inovação tecnológica, a sociedade sustentável, a equidade social, os direitos humanos e a participação democrática". A iniciativa está em consonância com os objetivos do PDI, entre eles o de "contribuir com o desenvolvimento regional, nacional e internacional, sem prejuízo da pesquisa básica".
Sistema de Capacitação
A criação do UNESPetro é uma das principais iniciativas para o desenvolvimento do Sistema de Capacitação, Ciência e Tecnologia em Carbonatos (SCTC). Esse sistema é fruto de um acordo firmado em fevereiro de 2010 entre a Petrobras, a Unesp e as seguintes universidades: Estadual de Campinas (Unicamp), Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Federal Fluminense (UFF) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O SCTC visa avanços no conhecimento dessas rochas ainda relativamente pouco conhecidas pela indústria e pelo meio acadêmico, sobretudo em relação aos tipos ocorrentes no pré-sal.
Com a criação do SCTC, a empresa busca avançar na pesquisa geológica, na avaliação da produtividade dos poços e no fluxo de produção de petróleo e gás do pré-sal. “A Unesp detém em seus quadros uma 'expertise' em sistemas sedimentares. Por meio da parceria com essa universidade e demais instituições, assim como com a criação desse complexo, pretendemos que o Brasil seja uma referência no conhecimento em carbonatos”, ressalta Carlos Tadeu da Costa Fraga, gerente executivo do Cenpes (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras).
Redes Temáticas
O modelo das Redes Temáticas foi criado pela Petrobras em 2006, voltado para o relacionamento com as universidades e institutos de pesquisas do país. Hoje já há 50 redes operando em parceria com 110 instituições de todo o Brasil em temas estratégicos para o negócio da Petrobras e para a indústria brasileira de energia.
A Petrobras investiu nos últimos quatro anos cerca de R$ 450 milhões anuais, em média, possibilitando às instituições conveniadas implantação de infraestrutura, aquisição de equipamentos, criação de laboratórios de padrão mundial de excelência, capacitação de pesquisadores/recursos humanos e execução de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento nas áreas de interesse, como petróleo e gás, biocombustíveis e preservação ambiental.
Unesp Assessoria de Comunicação e Imprensa