
“Comparando os dois indicadores, dá uma dimensão do que é o Brasil. Tem um passado caótico na educação, por isso boa parte da população mais velha tem baixa escolaridade, mas tem futuro promissor. Nosso entrave é mais o passado do que o futuro”, disse Haddad. O ministro salientou que o Brasil é o pais que mais avançou no ranking, na comparação da escolarização de antes e de agora.
Haddad lembrou que o sistema educacional de hoje está organizado para garantir, no mínimo, 14 anos de escolaridade para as crianças. Este ano, foi aprovada emenda constitucional que torna o ensino obrigatório dos 4 aos 17 anos de idade. O ministro afirmou, ainda, que o percentual de matrículas no Brasil está no patamar de 75% entre as crianças de quatro e cinco anos, 98% entre as de seis a 14 anos e 85% entre jovens de 15 a 17 anos.
“Temos que investir cada vez mais para equalizar as oportunidades educacionais, o que vai nos colocar numa situação mais favorável, do ponto de vista do desenvolvimento humano”, disse Haddad, referindo-se às desigualdades regionais. Haddad também destacou a importância do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb): “Com iniciativas como o Fundeb, por exemplo, garantimos que o investimento em um aluno do Maranhão ou Piauí seja equivalente ao de um do Paraná ou de Minas Gerais”.
MEC Assessoria de Comunicação Social
Ouça a entrevista do ministro Fernando Haddad.