A declaração acima é a forma emocionada que o jornalista encontrou para descrever o trabalho realizado por ele ao registrar o flagrante de dois policiais agredindo um homem. Segundo eles e uma suposta vítima, se trata de um “tarado” que age no bairro Coqueiros, em Florianópolis, e que costuma assediar pessoas no local há pelo menos dois anos, denúncia já veiculada anteriormente no site do DC.
O editor do DC foi quem inscreveu o trabalho, inicialmente sem o conhecimento de Kuerten. “Não sou muito fã dessa questão de ganhar prêmio. Sexta-feira passada estava em casa e recebi o e-mail, dizendo: ‘Parabéns, você é finalista do prêmio Vladimir Herzog, você deseja que na sua placa seja colocado o nome de guerra ou o nome normal?’. Me empolguei, mandei o e-mail para o meu editor e meu colega me mandou outro dizendo: Cara você é o ganhador e não o finalista, olha o link abaixo’”.
Para o fotojornalista, o que mais satisfaz é a credibilidade do prêmio e o reconhecimento por parte da sociedade. “O contato que você tem com o teu leitor, por exemplo, os e-mails que recebi, todo mundo me ligando, esse retorno, esse carinho é a conquista do seu dia-a-dia”.
Assessoria de Imprensa
Unisul – Universidade do Sul de Santa Catarina