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O Ministério da Saúde e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) inauguram na segunda-feira (25), às 11h, o Centro de Tecnologia Celular (CTC). Com investimentos de R$ 3,4 milhões, o Centro será responsável pela produção de células-tronco para abastecer os projetos desenvolvidos pelos 52 laboratórios que integram a Rede Nacional de Terapia Celular. É o segundo CTC inaugurado no país, num total de oito centros em cinco estados brasileiros. Estará presente na inauguração o Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério de Saúde, Reinaldo Guimarães.
Segundo o coordenador do CTC da PUCPR, Paulo Roberto Slud Brofman, o Centro terá três salas de cultivo celular, com capacidade para produzir seis culturas de células simultaneamente. O foco será a produção de células-tronco obtidas da medula óssea e dos subgrupos de células-tronco mesenquimais e progenitoras endoteliais, provenientes de diferentes fontes. “Estas células são base para inúmeras pesquisas, especialmente para o tratamento de doenças neurológicas, pulmonares, autoimunes e cardíacas”, explica Brofman.

Além de atender a demanda dos laboratórios, o Centro abastecerá as pesquisas desenvolvidas pelo Núcleo de Cardiomioplastia Celular da PUCPR, que possui atualmente 32 projetos de pesquisa básica e pré-clinica e quatro projetos clínicos. Entre os projetos, destaca-se a pesquisa que conseguiu criar, em laboratório, vasos capilares a partir das células endoteliais extraídas das células-tronco do sangue do cordão umbilical, que pode ser a cura para todas as doenças isquêmicas, principalmente do coração e dos membros inferiores de pessoas que sofrem de diabetes e possuem problemas de circulação.

A PUCPR ainda desenvolve pesquisas com células mesenquimais do tecido adiposo e com a co-cultura da mistura de células mesenquimais e mioblásticas esqueléticas para a recuperação da força contrátil do músculo cardíaco. Além disso, a PUCPR em parceria com a Santa Casa de Curitiba participa do estudo multicêntrico do Ministério da Saúde em pacientes com miocardiopatia dilatada e miocardiopatia isquêmica crônica.

Assessoria de Comunicação da APC