
A peça, que ajuda a contar um pouco da história do período Cretáceo, foi produzida em silicone especial pelo biólogo e artista em história natural Ariel Milani Martine, graças ao esforço da professora Fresia Ricardi Branco, do IG.
De acordo com a docente, essa é a primeira réplica do gênero disponível na Universidade. Desde que foi instalada nas dependências do Instituto, ela tem chamado a atenção das pessoas, principalmente das crianças e adolescentes. Durante o evento Unicamp de Portas Abertas (UPA), ocorrido nos dias 10 e 11 de setembro, a peça fez o maior sucesso entre os visitantes. “A réplica tem um grande valor didático. Há uma grande diferença entre ver uma gravura do animal e ver a sua boca e dentes em tamanho real”, explica. Ainda segundo Fresia, o original no qual a cópia fiel foi baseada foi encontro numa formação rochosa denominada Adamantina, muito propícia ao processo de fossilização.
O custo de produção da réplica, conforme a professora do IG, foi de apenas R$ 5 mil, financiados pelo Fundo de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão (Faepex), mantido pela Unicamp. “Nossa intenção, agora, é conseguir produzir a réplica de um dinossauro que vivia no Brasil, também em tamanho natural. Nós respondemos a um edital do CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia] com esse objetivo. Estamos torcendo para que a nossa proposta seja acolhida”, adianta Fresia, ao lado da orientanda Melina Mara de Souza, que tomou a iniciativa de divulgar a chegada da réplica do crocodilo ao IG. Melina estuda as mudanças climáticas ocorridas no período Quaternário (aproximadamente 2 milhões de anos atrás), para relacioná-las com as alterações em curso no planeta.
Comunicação Social Unicamp