A avaliação da Capes revelou outros pontos importantes acerca da pós-graduação da Unicamp. A média geral da instituição segue apresentando tendência de alta. Desconsiderando os cursos de mestrado profissional, que podem ter ofertas aperiódicas, e os da Faculdade de Tecnologia (FT), que foram apenas acompanhados pelo órgão federal, visto que têm apenas um ano de atividade, o conceito médio da Universidade foi de 5,49. Na avaliação 2004/2006 essa nota foi 5,37 e no período de 2001/2003, 5,17. Além disso, vários cursos migraram de posição, subindo para os conceitos 5, 6 e 7.
Segundo o pró-reitor de Pós-Graduação, Euclides de Mesquita Neto, “os números revelam que a Unicamp mantém a excelência no seu ensino de pós-graduação, condição alcançada graças ao esforço de docentes, alunos e funcionários”. Ele desta, ainda, o excelente trabalho realizado pelos dirigentes que o sucederam na Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG), em especial o esforço de qualificação conduzido pela professora Teresa Dib Zambon Atvars, atual assessora do reitor Fernando Ferreira Costa.
Brasil
Conforme a Avaliação Trienal 2010 da Capes, o número de cursos de mestrado e doutorado avaliados no Brasil cresceu 20,8% no período compreendido entre 2007 e 2010. Nesta edição, os 877 consultores credenciados pelo órgão analisaram 2.718 programas de pós-graduação, que correspondem a 4.099 cursos, dos quais 2.436 são de mestrado acadêmico, 1.420 de doutorado e 243 de mestrado profissional. Em 2007, foram avaliados 2.256 programas (3.394 cursos): 2.061 de mestrado acadêmico, 1.177 de doutorado e 156 de mestrado profissional.
A região Norte apareceu com maior crescimento de cursos avaliados em relação ao ano de 2007, com 35,3%. Em seguida, as regiões Nordeste, 31,3%; Centro-Oeste, 29,8%; Sul, 24,2% e, por último, a região Sudeste, com 14,9%. Esta última continua sendo a que detém o maior número de cursos (2.190), representando 53,4% do total. O Sul representa 19,8%, com 810 cursos; Nordeste, 16,4%, 672; Centro-Oeste, 6,6%, 270 e a região Norte, com 157 cursos (3,8%).
A Capes adota a seguinte escala de notas em sua avaliação: 1 e 2 que descredenciam o programa; 3 que significa desempenho regular, atendendo ao padrão mínimo de qualidade; 4 que é considerado um programa com bom desempenho; e 5 que é a nota atribuída ao programa que atinge muito bom nível. As notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente ao alto padrão internacional. Os resultados apontam que, do total avaliado no país, 85 cursos (2,1%) não alcançaram a nota mínima.
Comunicação Social
Unicamp