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O turismo surgiu na sociedade moderna como instrumento de valorização social e era utilizado como condição de prestígio, de status, somente os mais abastados podiam viajar. Ao longo do tempo as mudanças ocorridas na sociedade dão origem a um novo momento em que as pessoas, sem exceção, passam a ter a possibilidade de viajar a turismo. Quando alguém resolve utilizar o seu “tempo livre” para realizar uma viagem, existe muito mais por trás dessa decisão, do que o simples fato de conhecer algum lugar ou retornar a uma localidade antes visitada.
A estafante rotina de trabalho aliada à dinâmica da vida cotidiana nos grandes núcleos urbanos força as pessoas a desejarem sair do seu habitat, para poderem recuperar as energias e estarem prontas para o próximo período de trabalho.

Quando um turista sai de sua casa, do local onde se sente seguro, para empreender uma viagem, não importa o destino, ele quer viver momentos que o façam sentir especial, por alguns dias quer ser o centro das atenções, o senhor da situação. Procura se relacionar com um mundo diferente do que vê diariamente. Espera mais do que nunca receber um “Bom Dia!!!” de verdade do recepcionista do hotel, ser tratado com atenção pelo garçom do restaurante, comprar um souvenir com uma atendente simpática e sorridente além de ver novas paisagens, conhecer lugares diferentes e viver experiências enriquecedoras.

O turismo é mais do que nada uma atividade humana, que precisa por parte dos elementos envolvidos na recepção de um turista, da sensibilidade para entender que é “preciso tratar gente como gente”. Não existe nada no mundo que possa reparar para um turista a sensação de férias frustradas. De nada adianta uma sensacional infra-estrutura física se as pessoas que nela trabalham não são capazes de entender a importância do seu papel na vida daquele que está viajando. Elas são responsáveis pela regeneração do espírito do viajante, por deixá-lo novamente apto a retornar a sua cansativa rotina de trabalho.

O turista que visita nossa região traz consigo estes anseios e preocupações, por isso é fundamental nesse contexto que o elemento humano seja considerado como peça chave na construção deste “quebra-cabeça”. A excelência no atendimento aos turistas somente será alcançada através da valorização e da profissionalização dos atendentes que trabalham nas empresas do nosso trade turístico. O momento é propício, o Brasil conseguiu captar eventos de magnitude mundial que geram o “efeito cascata” em termos desenvolvimento econômico e social para os países que os sediam, é hora de colocar em prática essa profissionalização, treinar e qualificar nossa mão de obra, essa é a alternativa que nos resta para que possamos pleitear e conquistar uma fatia deste “bolo” de múltiplas oportunidades chamado Turismo.

Erick Ramires é docente do curso de Turismo da Unaerp Guarujá, bacharel em Turismo e Especialista em Administração.

Assessoria de Comunicação
Unaerp – Campus Guarujá