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A Unicamp vai receber R$ 2 milhões da Capes para aquisição de equipamentos de pequeno e médio porte destinados a pesquisas em seus programas de pós-graduação. Todas as áreas do conhecimento colaboraram na elaboração da proposta da Universidade para o edital pró-equipamentos, apresentando à Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) projetos de alta qualificação para atualizar e modernizar o parque tecnológico e de equipamentos, com vistas à ampliação dos programas.
“Esta linha de financiamento para compra de material permanente de pesquisa não era oferecida pela Capes há bom tempo e foi reativada no ano passado. Naquele edital, recebemos 1,9 milhão de reais em relação ao teto de 2 milhões, que é estabelecido de acordo com o número de cursos – na Unicamp, são 62. Para 2010, o teto se repetiu e conseguimos calibrar os pedidos para ganhar todos os centavos que solicitamos. Com isso, estamos aportando um total de 3,9 milhões em equipamentos”, afirma o professor Euclides Mesquita, pró-reitor de Pós-Graduação.

Mesquita ressalta o engajamento de toda a equipe da PRPG no esforço para viabilizar e enviar à Capes uma proposta única, quando cada unidade da Unicamp possui demandas justificadas. “Infelizmente, não é possível contemplar a todos com tudo o que gostariam. Em 2009, o edital era de 2 milhões e tivemos pedidos na ordem de 6,5 milhões; esse ano, com o mesmo limite, a demanda foi superior a 3,4 milhões”.

A solução, segundo o pró-reitor, foi formar uma comissão que seguiu critérios basicamente acadêmicos para definir os subprojetos contemplados. Foram construídos indicadores como de qualificação e desempenho dos programas, capacidade de formação de recursos humanos (teses e dissertações defendidas, número de alunos beneficiados), corpo docente e complementaridade de recursos financeiros para a pós-graduação. Também foram consideradas as prioridades elencadas em cada subprojeto, bem como a aquisição de equipamentos mais custosos e que permitissem maior compartilhamento por alunos e docentes.

Euclides Mesquita considera bastante razoável a cifra de R$ 2 milhões, por se tratar de financiamento de equipamentos. “Trata-se de um valor importante mesmo comparando com os grandes editais da Finep, que nesse ano trouxeram para a Unicamp cerca de R$ 10 milhões, só que para obras”.

O pró-reitor observa, ainda, que na proposta apresentada pela Universidade em 2009, a Capes cortou principalmente itens de informática, como computadores. “Esses itens são considerados menos prioritários por causa da maior facilidade em adquiri-los no mercado, ao contrário, por exemplo, de um equipamento para sequenciamento gênico”.

Entre os 21 subprojetos aprovados de 2010, estão a automação do Laboratório de Laminação do IG, equipamentos para o Laboratório de Alta Performance da FEA, síntese e caracterização de novos materiais complexos e avançados no IFGW, aquisição de máquina de ensaio e tração e equipamento para análise e vibração na FEM, infraestrutura para manutenção e processamento de biblioteca de clones na FCM, aquisição de equipamentos multiusuários para aprimoramento do Laboratório de Recursos Analíticos e de Calibração da FEQ, aquisição de microscópio de força atômica no IQ, Laboratório de Pesquisas e Estudos da Linguagem no IEL e atualização do Laboratório Estúdio de Gravação e do Laboratório de Música e Multimídia do IA.

Comunicação Social
Unicamp