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As atividades acadêmicas da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) já começaram. O semestre letivo foi aberto, na manhã desta segunda-feira, 16, pelo reitor Hélgio Trindade, durante cerimônia realizada no Auditório César Lattes, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu (PR). Os alunos brasileiros, paraguaios, argentinos e uruguaios já matriculados participaram da sessão acadêmica. Durante a sessão que recepcionou oficialmente os calouros, o reitor deu as boas-vindas aos alunos e afirmou que a comunidade universitária que começa a se formar será a base para a construção da Universidade.
“Tenho a convicção, a confiança e a esperança de que vamos construir na prática esse maravilhoso projeto”, declarou. Segundo ele, a política de inclusão social e a consciência integracionista da universidade fundamentam esses sentimentos.

O reitor fez uma breve exposição aos alunos acerca da criação da Unila e pontuou as contribuições que a instituição pretende dar à região. “Essa universidade não se restringe ao Mercosul. É uma universidade para a integração latino-americana, o que inclui também o Caribe, outros países que não falam português, além do México”, destacou.

O diferencial da Unila, de acordo com Trindade, é sua vocação de integração, também, da universidade com a sociedade. “Temos que ter as portas abertas para esse debate”, salientou.

O convidado especial da cerimônia, professor Célio da Cunha, explicou aos alunos como será o primeiro ciclo de estudos deles na Unila. Cunha é doutor em Educação, foi membro da Unesco e atualmente leciona na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), além de ter sido membro da comissão da implantação da universidade.

Cunha dirigiu-se aos professores e alunos como os “fundadores da Unila”. De acordo com ele, os alunos precursores terão grandes desafios, como o de aprender a viver juntos na diversidade das culturas, vencer a resistência à inovação e a redução das desigualdades. “A Unila, ambiciosa, coloca à disposição de vocês, desde já, o que há de mais avançado em termos de cultura, ciência e tecnologia”, garantiu.

Além disso, na visão do professor, a Unila vai preparar seus alunos para um mercado de trabalho mais ético. “Porque é disso que o mercado precisa: de pessoas mais éticas, de pessoas que pensam; de profissionais mais humanos e competentes”, resumiu.

MEC Assessoria de Imprensa