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O médico nefrologista e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da PUCPR, Roberto Pecoits-Filho, ministrará nesta sexta-feira (23) a palestra “Latin America, a driving force in peritoneal dialysis”, durante a programação de abertura do 13º Congresso Mundial da Sociedade Internacional de Diálise Peritoneal, que será realizado na Cidade do México, com a participação de cerca de três mil especialistas.
A PUCPR ainda será representada pelo aluno de Mestrado Thyago Moraes, pela doutoranda Simone Gonçalves e pelo aluno do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) Eduardo Andreazza, que apresentarão os seus trabalhos que foram premiados entre os melhores do Congresso.

A PUCPR é referência no estudo da diálise peritoneal. A Instituição coordena o maior estudo observacional já realizado no mundo na área, o Estudo Clínico Multicêntrico Brasileiro em Diálise Peritoneal (BRAZPD), que envolve 6,3 mil pacientes e 114 clínicas brasileiras. Iniciado em 2004, o estudo tem como objetivo identificar quais os fatores que determinam resultados favoráveis e desfavoráveis no tratamento.

A PUCPR também está à frente de um projeto internacional que pretende levar para a África a diálise peritoneal para o tratamento da insuficiência renal aguda. O projeto iniciou em 2008 com uma visita ao Sudão para avaliar as necessidades dos países do continente africano e foi intensificado na Tanzânia com a vinda, no final de 2009, de dois médicos e duas enfermeiras do Kilimanjaro Christian Medical Center. Os profissionais passaram 40 dias no Brasil, com bolsa de estudos concedida à PUCPR pela Sociedade Internacional de Nefrologia. Desde então, quatro pacientes que antes não teriam acesso ao tratamento da doença receberam a diálise peritoneal na Tanzânia. Os pacientes, incluindo três crianças, já recuperaram a função renal e saíram do Hospital.

Em países pobres, a diálise peritoneal é a mais indicada pois possui menor custo e dispensa recursos que são escassos nessas localidades, como a água e a energia elétrica. Os pacientes que receberam o tratamento na Tanzânia possuíam insuficiência renal aguda, que é reversível. Todo o tratamento foi realizado no Hospital e, ao final do período de tratamento, eles recuperaram a função renal e foram para casa curados. A próxima etapa é levar o projeto para a Nigéria, o que está previsto para o segundo semestre de 2010.

Assessoria de Comunicação da APC