Representantes da associação estiveram na FM em 2009. Eles fizeram a análise com base em visitas aos locais da especialização e em entrevistas com professores e residentes.
Para chegar aos resultados, a ABORLCCF levou em conta quesitos como a qualidade das instalações hospitalares, equipe, tecnologia nas dependências e suporte das equipes multidisciplinares. Também considerou a qualificação e a titulação dos professores integrantes do programa.
"Referências nacionais"
De acordo com o professor Onivaldo Bretan, subchefe do Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da FM, responsável pelo programa na época da avaliação, também foram observados aspectos como os benefícios que a residência médica oferece em termos de atendimento. “Esses critérios foram importantes para que se tivesse uma visão das condições de ensino nessa especialidade", afirmou. "Com isso, foi possível verificar as deficiências e criar condições de melhorias no aprimoramento de nossos médicos.”
Para a professora Silke Weber, atual coordenadora do programa, o conceito 'A' é um reconhecimento da qualidade do corpo docente integrante do programa. "Tanto para o Hospital das Clínicas como para a própria faculdade, esse posicionamento coloca as instituições como referências nacionais tanto nas áreas educacionais quanto no atendimento ao usuário do SUS.”
Mantido pela FM desde a década de 1970, o Programa de Residência Médica em Otorrinolaringologia tem duração de três anos (mais doze meses opcionais), oferece três vagas anuais e agrega atualmente nove médicos realizando a especialização. Compõem o corpo docente seis professores e dois médicos, com apoio de fonoaudiólogos e psicólogos.
Confira aqui a relação completa e a classificação dos serviços avaliados.
Unesp Assessoria de Comunicação e Imprensa