“A intenção da Universidade é qualificar profissionais para este setor, hoje grande gerador de riquezas e que garante um grande percentual da energia mundial”, destaca a professora Maria Lúcia Cochlar, coordenadora e idealizadora do projeto.
A oferta tem modalidade presencial e as aulas acontecem no período noturno, de segunda a sexta-feira, e tem duração de dez semestres. O curso oferece a titulação de bacharel. As áreas que serão abrangidas são: engenharia de exploração, de reservatório, de poço e de produção.
“O engenheiro de petróleo atua em toda a cadeia produtiva, desde a exploração até o refino. O trabalho pode ser com transporte de petróleo e gás natural, órgãos governamentais, bem como instituições de pesquisa e ensino”, complementa Maria Lúcia Cochlar.
Ela destaca também que a opção por oferecer o curso em Tubarão não foi feita por acaso. “A Unisul tem tradição em 35 anos no curso de Engenharia Química e na Química Industrial, além de contar com outras graduações que agregam valor e somam experiências para a construção do conhecimento nesta área: como a Engenharia Civil e a Elétrica”. A estrutura de laboratórios, recursos tecnológicos e professores qualificados e titulados foram outros fatores decisivos.
Através do curso, os acadêmicos serão capacitados para desempenharem as atividades aplicadas à indústria do petróleo e seus derivados, para atuarem nas áreas de produção, desenvolvimento, controle de qualidade, meio ambiente, segurança e empreendedorismo. E também estarão capacitados a construírem aprendizagens que o progresso científico e tecnológico já está a exigir.
O bacharel em Engenharia de Petróleo, ou Engenheiro de Petróleo, tem como campo de atividade operações junto a petroleiros, refinarias, plataformas marítimas e petroquímicas. Com seus conhecimentos em engenharia, geofísica, mineração e geologia, ele trabalhará na descoberta de jazidas de petróleo e também em poços de gás natural.
Atualmente, o Brasil produz cerca de dois milhões de barris de petróleo com a operação da Petrobras e de dezenas de empresas estrangeiras. A exploração plena do Pré-sal promete elevar ainda mais esses números. As empresas do setor já estão a exigir mão de obra devidamente qualificada, ainda não disponibilizada no mercado brasileiro.