“A região metropolitana tem 2,5 milhões de habitantes, existem cerca de 30 mil poços particulares nessa área, nos quais a média de contaminação é de 80%”.
Incentivo – O programa é pioneiro na abordagem dessa temática, conta com o estímulo do Banco Mundial e da Agência Nacional das Águas (ANA). “O fato de nós não possuirmos, até então, na região, nenhum programa de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de pesquisas e serviços técnicos nessa área dificultava a contratação de projetos de pesquisa de longo prazo e a transferência de incentivos financeiros e o estabelecimento de parcerias, justamente pela inexistência desses vínculos institucionais”, esclarece o professor.
Linhas de pesquisa – Duas linhas iniciais de pesquisa sustentarão as ações acadêmicas, de pesquisa e serviços, nesse novo programa: a Hidrogeologia Clássica, onde pontuam, de forma destacada, os geólogos; e a linha de pesquisa em Planejamento, Gestão e Manejo de Bacias Hidrográficas, aberta à participação de engenheiros, economistas, sociólogos, entre outros, no entendimento de que o tema recursos hídricos contempla um tratamento holístico.
Nos programas de especializações do Instituto de Geociências, os quais funcionam há pelo menos duas décadas, o tema Recursos Hídricos e Meio Ambiente já vem sendo tratado com frequência, mas, agora, ele ganha uma importância maior, ao ser elevado ao nível da pós-graduação stricto sensu, em seu primeiro patamar, o mestrado profissional.