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O Instituto de Estudos Brasil Europa (IBE) – que reúne universidades brasileiras, entre elas a UFMG, e europeias –, encaminhou esta semana à Capes proposta de doutorado intitulada Estudos Brasil-Europa em Políticas para o Desenvolvimento. O curso, de caráter transdisciplinar, concentra as áreas Sociais e de Humanidades sob a coordenação do professor José Alfredo Arêas (USP).
“Acredito que preenchemos os requisitos para passar em todas as etapas do processo de avaliação da Capes. O programa tem mérito acadêmico e é uma iniciativa inédita”, destaca Arêas. A proposta será avaliada por comitê escolhido pela Capes e a previsão é de que o resultado seja divulgado até outubro.

A estrutura do doutorado foi discutida com a participação dos parceiros brasileiros e europeus do IBE, e a ideia é combinar as competências em Ciências Políticas e Sociais, Humanidades e Artes, Saúde e Biologia, Ciência e Tecnologia para a reflexão de temas relacionados aos problemas sociais contemporâneos.

O corpo docente será formado por professores do Brasil (UFMG, Unicamp, USP, Unesp e UFSC), Inglaterra (Brunel University), Portugal (universidades do Porto e Nova de Lisboa), Itália (Universitá di Bologna e Sapienza Universitá di Roma) e Suécia (Karlstads Universitet).

De acordo com a proposta, o curso contará com sete linhas de pesquisa: Envelhecimento e bem-estar; Doenças negligenciadas; Diversidade cultural, Tecnologias de informação e comunicação; Energia, meio ambiente, desenvolvimento humano e sustentabilidade; Democracia e governança; e Desenvolvimento econômico e sustentabilidade.

Entre as disciplinas ofertadas estarão Fundamentos e Teorias da Transdisciplinaridade; Seminários em Envelhecimento e Bem-estar; Seminários em Doenças Negligenciadas; Seminários em Diversidade Cultural; Seminários em Tecnologia de Informação e Comunicação; Seminários em Energia, Meio ambiente, Desenvolvimento Humano e Sustentabilidade; e Seminários em Democracia e Governança.

Vertente internacional
O programa pretende formar para o enfrentamento de problemas complexos com recurso a diversas áreas de conhecimento, com forte viés internacional, aproveitando a experiência europeia e visando à produção com propostas inovadoras.

Deste modo, a dupla orientação será obrigatória. Haverá um orientador brasileiro e outro europeu, e será viabilizada a articulação de orientadores de diferentes universidades e áreas de conhecimento. Será obrigatória a permanência do aluno nos grupos de pesquisa de seus orientadores por prazo não inferior a um ano durante o desenvolvimento de sua tese, de forma a a garantir a abordagem transdisciplinar.

(Assessoria de Imprensa do IBE)