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Entre 1991 e 2010 foram registrados 31.909 desastres naturais no Brasil, entre inundações, secas, vendavais e temporais, gerando um total de 2.475 mortos, segundo dados da Defesa Civil de todo o país. O que esses números revelam? Buscando dar uma resposta à pergunta, o Núcleo de Geoprocessamento do Laboratório de Informação em Saúde (LIS), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica, Icict, da Fiocruz, realizará no dia 7/05, de 13h30 as 16h30, o seminário “Eventos climáticos extremos, desastres e impactos sobre a saúde - o que dizem os sistemas de informação?”,
além de lançar uma ferramenta que disponibiliza informações sobre desastres climáticos e seus impactos a curto, médio e longo prazo sobre a saúde. A ferramenta, que já se encontra disponível no Observatório Clima e Saúde, do Icict, servirá como auxílio no planejamento e tomada de decisões quando da possibilidade de ocorrência dos eventos climáticos extremos, e no direcionamento de programas que minimizem os impactos humanos.

A equipe do Observatório de Clima e Saúde analisou os dados dos sistemas de informações da saúde, como o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e o Sistema de Informações Hospitalares (SIH), do Ministério da Saúde, além de outros sistemas. Com o cruzamento dos dados, foi possível observar, por exemplo, a previsibilidade dos desastres climáticos, onde as secas se repetem de quatro em quatro anos no sul do país e no nordeste. Ou, por outro lado, a sobreposição de riscos de desastres climáticos em determinadas regiões. Com esse novo instrumento, será possível aos governos estudarem políticas preventivas de curto, médio e longo prazo para as regiões afetadas, como, por exemplo, a não construção em áreas de encostas da Serra do Mar ou a construção de barragens de retenção, que ajudem a evitar o transbordamento de rios ou o não povoamento de locais de fundo de vale.

O Seminário, coordenado pelo pesquisador Christovam Barcellos, responsável pelo LIS  e coordenador do Observatório, contará com a presença dos especialistas Carlos Corvalán, da Organização Mundial de Saúde (OMS), Daniela Buosi, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), Valcler Fernandes, vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Paulo Nobre, coordenador da Rede Clima do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Tiago Molina Schnorr, metereologista do Centro de Monitoramento e Operações do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres – CENAD), da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, Roberto Robadey, comandante do Comando de Bombeiros da Área Serrana do Estado do Rio de Janeiro (CBA II) e a climatologista Francis Lacerda, do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (Lamepe) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), dentre outros.

Não há necessidade de inscrição para o evento, que tem entrada gratuita e é dirigido a profissionais, pesquisadores, gestores, alunos e público em geral que se interessem pelas questões climáticas e seus impactos no dia a dia, além da utilização do geoprocessamento na saúde. O seminário será realizado no Salão de Leitura Henrique Leonel Lenzi da Biblioteca de Manguinhos, na Fiocruz, que fica na Avenida Brasil, 4.365, Pavilhão Haity Moussatché, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.

Outras informações podem ser obtidas no site do Icict -
http://www.icict.fiocruz.br/content/desastres-clim%C3%A1ticos-extremos-s%C3%A3o-tema-de-semin%C3%A1rio

Serviço

Evento: Seminário “Eventos climáticos extremos, desastres e impactos sobre a saúde - o que dizem os sistemas de informação?”

Dia: 7/05, quarta-feira, de 13h30 às 16h30

Inscrição: Gratuitas

Local: Salão de Leitura Henrique Leonel Lenzi da Biblioteca de Manguinhos, na Fiocruz, que fica na Avenida Brasil, 4.365, Pavilhão Haity Moussatché, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.