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O Museu de Geologia da UFMT recebe hoje (2) a visita do pesquisador Alexander Wilhelm Armin Kellner um dos principais paleontólogos brasileiros, que dará uma palestra às 17h. O Museu de Geologia, organizado pelo Laboratório de Paleontologia do curso de Geologia e fica no campus de Cuiabá, anexo ao Instituto de Ciências Exatas e da Terra (ICET), próximo ao Zoológico. Alexander Wilhelm Armin Kellner é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1B. Iniciou atividade científica em 1982, dedicando-se ao estudo de vertebrados fósseis. Realizou mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), revisando os pterossauros de depósitos brasileiros e doutorado pela Columbia University em programa conjunto com o American Museu of Natural History, com um estudo inédito sobre as relações filogenéticas deste grupo.
Ingressou no Museu Nacional - UFRJ em 1997, onde desempenha atividades de pesquisa, ensino e extensão. Foi chefe do Departamento de Geologia e Paleontologia e atualmente é o Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Zoologia do museu.  Recentemente assumiu a posição de Editor Chefe dos Anais da Academia Brasileira de Ciências. Coordenou a exposição “No Tempo dos Dinossauros”, apontada na época a mostra científica temporária mais visitada no Brasil (220.000 visitantes) e organizou a montagem do primeiro dinossauro de grande porte do país (Maxakalisaurus topai), para o qual recebeu o Voto de Aplauso do Congresso Nacional (2006). Desenvolve linhas de pesquisa com vários grupos de répteis fósseis, especialmente pterossauros, dinossauros e crocodilomorfos. Entre as principais descobertas se destaca o dinossauro Santanaraptor placidus (1999) que possui músculos e parte do sistema capilar fossilizado, o pterossauro Thalassodromeus sethi (2002), com o qual foi possível propor novas hipóteses sobre a fisiologia deste grupo, e uma análise dos depósitos de Liaoning, na China (2005), permitindo estabelecer uma nova teoria sobre a competição entre aves primitivas e pterossauros. Até a presente data descreveu 32 espécies novas, tendo estudado material da Mongólia, Irã, Marrocos, Líbano, Japão, China, Argentina, Chile,Venezuela, Estados Unidos, Austrália, entre outros.

O Museu de Geologia da UFMT  funciona de terça a sexta-feira, das 14h às 17h, e aos domingos, das 10h às 17h. Seu acervo é constituído de minerais, rochas e fósseis de Mato Grosso, de outras regiões do Brasil e de algumas do exterior. É um espaço para visitação, extensão e pesquisa. Informações: 3615.8750.