O professor Wilson Trajano, com base em seu estudo sobre o tema, afirmou que mobilidade não é motivo para gerar crise nas sociedades africanas e destacou a importância do uso da linguagem artística na abordagem do tema. “Acho interessante colocar no mesmo evento, duas linguagens, artística e antropológica para chamar a atenção dos participantes”.
No primeiro dia, foram exibidos os filmes The Ball, de Orlando Mesquita Lima, e Nha Fala, de Flora Gomes, que mostrou a migração de uma africana pobre para a Europa, sua conquista pessoal e profissional. Ela se casa e se torna uma cantora bem sucedida. Depois retorna a África e leva consigo uma nova perspectiva de vida e de oportunidades para sua comunidade.
Segundo Andréa, nos últimos tempos, antropólogos têm aumentado seu interesse em pesquisas sobre a sociedade africana. Os estudos se concentram de maneira especial na migração de pessoas e na circulação de coisas no contexto de uma economia mundial transnacional. “Fluxo, mobilidade, recombinação e emergência tornaram-se temas favoritos para a antropologia à medida que processos em grande escala põem novas questões para a nossa reflexão sobre cultura e sociedade”, disse.
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UnB Agência