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Seminário reúne pesquisadores brasileiros e estrangeiros para discutir movimentos migratórios na África. Segundo especialistas presentes no evento África em Movimento, esses deslocamentos têm implicação direta na construção das identidade nacionais e nas crises econômicas no continente. “A união de profissionais que trabalham com o tema é muito importante para consolidar uma linha de pesquisa para antropologia brasileira”, disse a professora Andréa Lobo, organizadora do evento. Durante o evento, que vai até sexta-feira no Centro de Física da Matéria Condensada, foram exibidos filmes temáticos e musicais, além de exposições de pesquisas teóricas.
O professor Wilson Trajano, com base em seu estudo sobre o tema, afirmou que mobilidade não é motivo para gerar crise nas sociedades africanas e destacou a importância do uso da linguagem artística na abordagem do tema. “Acho interessante colocar no mesmo evento, duas linguagens, artística e antropológica para chamar a atenção dos participantes”.

No primeiro dia, foram exibidos os filmes The Ball, de Orlando Mesquita Lima, e Nha Fala, de Flora Gomes, que mostrou a migração de uma africana pobre para a Europa, sua conquista pessoal e profissional. Ela se casa e se torna uma cantora bem sucedida. Depois retorna a África e leva consigo uma nova perspectiva de vida e de oportunidades para sua comunidade.

Segundo Andréa, nos últimos tempos, antropólogos têm aumentado seu interesse em pesquisas sobre a sociedade africana. Os estudos se concentram de maneira especial na migração de pessoas e na circulação de coisas no contexto de uma economia mundial transnacional. “Fluxo, mobilidade, recombinação e emergência tornaram-se temas favoritos para a antropologia à medida que processos em grande escala põem novas questões para a nossa reflexão sobre cultura e sociedade”, disse.

Saiba mais no blog do seminário.

UnB Agência