“O arquivista tem que saber os preconceitos e os paradigmas que vai enfrentar”, assinalou o palestrante. “A maioria desses profissionais trabalha em depósitos de papel, mas eles podem atuar com o desenvolvimento de base de dados”.
Para o arquivista, a grande vantagem do arquivo digital sobre o tradicional é o acesso. Atualmente, prosseguiu o palestrante, a instituição ou empresa elabora um documento e o coloca na web. “Assim, a FURG consegue descobrir o que o MEC está desenvolvendo em Brasília porque há uma página chamada Transparência”, salientou.
Uma questão que diz respeito aos alunos que preferiram esse Curso é o mercado de trabalho. De acordo com Santos, a oferta é grande. Há, no entanto, diferenças entre regiões do Brasil. No RS, particularmente em Porto Alegre e Santa Maria, que ele conhece, a grande área são as empresas privadas. No Centro-Oeste e Sudeste, são instituições públicas.
“Imaginando que os documentos têm que ser tratados, cada empresa deveria ter um arquivista”, explicou. “Então, o mercado é amplo, faltando convencer as pessoas de que somos os profissionais adequados para isso”. O palestrante lembrou que são abertos espaços para tecnólogos, bibliotecários e historiadores, cuja competência não é contestada, mas os arquivistas é que são formados para essas tarefas. Esteve presente na abertura do evento o secretário Municipal da Educação e Cultura, Cláudio Omar Nunes, e a coordenadora do Curso Arquivologia, Carmem Schiavon.
A 2ª Semana Acadêmica de Arquivologia prossegue nesta quarta-feira. O horário de inicio das atividades durante o evento é às 19h. Na sala 1.203 a professora doutora Angélica Miranda realiza a palestra “Marketing em Unidades de Informação”. Após o intervalo, ocorre apresentação de trabalhos acadêmicos.
Na quinta, na sala 1.204, as palestras são “O Projeto Nacional de Nota fiscal Eletrônica (NF-e), com Rodrigo Andrade de Bem; “Arquivos Universitários: Até que Ponto Satisfazemos nossos Usuários”, com Tatiane Vedoin Viero; e “O Arquivo Geral e a Gestão das Informações Arquivísticas na FURG“, com Andréa Gonçalves dos Santos. Na sexta-feira, na mesma sala citada anteriormente, Gladis Rejane Moran Ferreira fala sobre “O Arquivo do Porto do Rio Grande na Visão Bibliotecária”. Na sequência, apresentação de trabalhos acadêmicos.
Curso
O Curso de Arquivologia está vinculado ao Instituto de Ciências Humanas e da Informação (ICHI). Foi reconhecido na FURG em 2008. A presidente do Centro Acadêmico do Curso é Francine Ferreira Machado.
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