Segundo o diretor do Inpa, Adalberto Val, cooperação científica é importante para o avanço das pesquisas, pois permite a troca de conhecimento. “A nossa experiência em Biologia Tropical ela é singular e nós dominamos esses estudos de forma hegemônica. Então o que precisamos agora é cooperar para poder viabilizar a transformação de todo esse conhecimento em ações que possam levar a novos desafios científicos e tecnológicos”, declarou.
Debates
Na tarde de segunda-feira (20), a sessão plenária foi dividida em dois grupos de trabalho (GT). O primeiro painel tem como tema “Ciências Florestais e suas Bases de Conhecimento”.
Já o segundo tem como base de discussões as “Soluções de Questões Econômicas e Sociais Inovadoras”. A dinâmica proposta para cada GT tem como foco o respectivo tema principal e seu alcance. A proposta é aperfeiçoar os respectivos componentes de um esquema com áreas de interesses mútuos.
Entre as recomendações/sugestões apontadas pelo grupo 1, coordenado pelo pesquisador do Inpa, William Ernest Magnusson, da Coordenação de Pesquisas em Ecologia (CPEC) estão implicações no código florestal, a regularização fundiária na Amazônia, mudanças de ecossistemas, biotecnologia, ecologia florestal, reprodução in vitro, entre outros.
O relatório será dividido em tópicos gerais e tópicos específicos de interesse mútuo, sendo alguns temas serão rediscutidos. “Uma das propostas deveria ser a análise de sistemas em diferentes escalas para obter resultados expressivos no funcionamento do sistema amazônico. Temos que entender as combinações das diferentes áreas de estudos e posicionamentos políticos”, comenta Ernest.
O principal objetivo da reunião é reforçar a cooperação científica e tecnológica entre a União Européia e o Brasil, além de identificar as necessidades na área de Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento sustentável, considerando sempre a diversidade amazônica e seus biomas associados.
Assessoria de Comunicação Social (ASCOM)
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)