Os oito volumes anteriores têm recorde de acessos no site da Unesco. Já foram mais de um milhão de downloads da coleção. Concluídas em novembro de 2010, as obras são dirigidas aos professores da educação básica e às instituições de educação superior que atuam na formação de docentes. A coleção História Geral da África tem cerca de dez mil páginas, distribuídas nos oito volumes. A iniciativa da aborda desde a pré-história do continente africano até os anos 1980. Cerca de 350 pesquisadores, a maioria deles africanos, trabalhou no levantamento de dados e na produção da obra.
A coleção História Geral da África também serviu de subsídio à produção de material didático para as escolas da educação básica, integrando uma série de iniciativas do MEC para enriquecer a formação de professores e o currículo dos estudantes, conforme prevê a Lei nº 10.639, que trata das diretrizes curriculares nacionais para a educação etnorracial nas redes públicas de ensino. Este ano, a lei completa 10 anos.
Segundo a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Macaé Evaristo, a formulação da lei ajudou na consolidação de políticas públicas. “A Lei é um marco porque é uma demonstração de que o Estado brasileiro está empenhado em reverter um posicionamento que marcou nosso país durante anos”, ressaltou Macaé.
Entre as ações desenvolvidas pelo MEC para a promoção da igualdade racial, se destacam a defesa da implementação da Lei de cotas, a homologação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola, o programa de educação como ponte estratégica Brasil - África, que está estruturado em cooperação com países africanos de Língua Portuguesa, a formação de professores para a Educação das Relações Étnico-Raciais, além do Programa Nacional Biblioteca na Escola - Temático, com obras que compreendem quilombolas e educação para as relações étnico-raciais que serão distribuídas nas escolas públicas do país.
MEC Assessoria de Comunicação Social