
A cavidade, antiga mina romana, possui mais de 600m2 e uma umidade relativa bastante alta, integrando-a nas metodologias da arqueologia subaquática. Duas das suas galerias encontram-se completamente submersas que, ainda que não proporcione o mergulho em caverna, detém determinadas exigências técnicas à equipe de investigadores que a estuda.
O material recuperado está sendo processado em laboratório de campo, pela equipe de conservação, coordenado por Cláudio Monteiro, em instalações cedidas pela Camara Municipal de Alvaiázere, no sentido de uma estabilização eficaz dos objetos e seu correto acondicionamento até ao laboratório de Arqueologia e Conservação do Patrimônio Subaquático (IPT).
Os trabalhos irão continuar até ao final do mês de julho. Alguns dos vestígios recuperados poderão ser vistos em setembro no Museu Nacional de Arqueologia e no Museu Municipal de Alvaiázere.