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Nesta 7ª edição do projeto Música Antiga nas Igrejas, o Grupo Instrumentarium apresentará ao público santa-cruzense, no dia 9 de dezembro, às 20h, na Igreja Evangélica (Centro), a música do século XVII de duas potências culturais europeias, que são também duas das grandes influências na cultura do Rio Grande do Sul. A entrada é franca e é uma promoção da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Os músicos presentes serão Rodrigo Calveyra (cornetto e flauta doce), Victor Torres (barítono), Roberto Rutkauskas (violino barroco), Juan Manuel Quintana (viola da gamba) e Jorge Lavista (cravo). O século XVII marca o início de uma nova era na história da arte ocidental.
O período renascentista, baseado num ideal humanista e naturalista e no qual a ciência ocupa um papel determinante, chega ao seu fim. Inicia-se, então, o período barroco, intrinsecamente ligado à religião, sendo que muitos estudiosos o consideram o período da contra-reforma católica. Diferentemente do período renascentista, austero e moderado, o período barroco caracteriza-se por um grande contraste de formas e cores e por um tratamento dramático dos temas abordados. Na música, esse conceito é percebido principalmente pelo contraste de sons e pela dramaticidade do texto.

No presente programa, a música do barroco italiano é confrontada com a do barroco alemão. A Itália era, no começo do século XVII, a capital cultural europeia. O estilo italiano era exportado para os demais países da Europa ocidental e a sua influência foi determinante para a evolução da música nos países vizinhos. No entanto, o barroco alemão, mesmo sendo fortemente influenciado pela Itália, tomou prontamente outra direção. A cultura na Alemanha se desenvolveu rapidamente neste período e muitos consideram Dresden a capital do final do período barroco, no século XVIII.

Núcleo de Arte e Cultura
Memorial UNISC
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Universidade de Santa Cruz do Sul - RS