Foi assim que Fabrício Nobre, sócio da Monstro Discos, presidente da Associação Brasileira de Festivais Independentes e diretor do Festival Goiânia Noise, definiu o show antes de seu início. E foi o que aconteceu. Quem esperava um show tradicional, se surpreendeu. “Tá um aqui multiplicando o que o outro faz”, ressaltou Fabrício Nobre.
Macaco Bong começou tocando um rock instrumental que balançou o público. Em seguida, Gilberto Gil entrou no palco cantando “Aquele abraço” para a alegria dos presentes que já estavam ansiosos pela entrada do cantor no palco. As duas atrações juntas foram novidade para a maioria do público goiano. “As músicas não estão em um ritmo ao qual estamos acostumados. Mas o resultado ficou legal”, comentou o estudante de Direito, Rodolfo Padovani, que prestigiou o evento.
Gil agradeceu a oportunidade de tocar na UFG e em Goiânia. “Eu já não encontrava o público daqui há algum tempo”, destacou. O cantor fez uma apresentação curta, mas intensa. Após se despedir ele voltou ao palco e até desceu para o meio da plateia, repetindo a música "Palco", de sua autoria e cantada no início do show.
Gilberto Gil e Macaco Bong - Esse show foi um dos três finalistas do Prêmio Bravo!, ao lado do de Maria Bethânia, a da Orquestra Imperial apresentando Caetano Veloso, Jane Birkin e o maestro de Serge Gainsbourg, Jean-Claude Vannier. É nessa busca do Macaco Bong que se inseriu o encontro com Gilberto Gil, ampliando mais e mais seus horizontes experimentais e expressivos. A parceria estreou no dia 14/11, em São Paulo, no espetáculo Futurível, celebrando o encerramento do Fórum Internacional Geopolítica da Cultura e da Tecnologia (com curadoria do próprio Gil e de Laymert Garcia dos Santos), e simultaneamente abrindo o ll Fórum da Cultura Digital Brasileira, realizado na Cinemateca Brasileira.
Fonte: Ascom/UFG