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carlos_chagas_filhoUma exposição e o lançamento de dois livros marcaram as comemorações do centenário de nascimento de Carlos Chagas Filho, médico, professor, diplomata e acadêmico, morto em 2000 aos 89 anos. A exposição, que foi inaugurada na Casa de Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz, é apresentada em três ambientes. O primeiro é ambientado no escritório de Chagas Filho e reúne documentos pessoais, imagens e objetos representativos de sua trajetória pessoal e de suas atividades na área da cultura. O segundo é o laboratório, com equipamentos reais e atividades interativas, representando as principais linhas de pesquisa implantadas por ele no Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, do qual foi o criador.
No último ambiente, o visitante poderá ver detalhes da carreira internacional de Chagas Filho relacionados a temas como efeitos das radiações das bombas e dos testes nucleares, ciência e tecnologia a serviço do desenvolvimento, preservação ambiental, fome, miséria e desarmamento.

O livro Carlos Chagas Filho: cientista brasileiro, profissão esperança, de Nara Azevedo e Ana Luce Girão de Lima, é uma fotobiografia que narra a trajetória do médico humanista com destaque para a sua atividade profissional como pesquisador, professor, articulador e eficiente administrador do Instituto de Biofísica.

Recordações de Carlos Chagas Filho, de Darcy Fontoura de Almeida e Wanderley de Sousa, reúne uma coleção de depoimentos sobre o homenageado.

Aos 27 anos Chagas Filho se tornou catedrático de Física Biológica da Faculdade de Medicina. A partir da cátedra, criou, em 1945, o Instituto de Biofísica, onde articulou o ensino à pesquisa.

Foi nomeado embaixador do Brasil pela Unesco, em 1966, dedicando-se principalmente ao desenvolvimento cultural e científico dos países do Terceiro Mundo. Como presidente da Academia de Ciências do Vaticano lutou durante os 16 anos em que esteve no cargo pelo fim da corrida armamentista e pela paz entre os povos.

A mostra fica aberta à visitação na sala 307 do Castelo da Fiocruz, no campus de Manguinhos, de terça a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, das 10h às 16h. Em maio a exposição poderá ser vista também na Casa da Ciência da UFRJ, em Botafogo. Em ambos os locais a entrada é gratuita.

Mais informações: www.coc.fiocruz.br

Agência FAPESP