No último ambiente, o visitante poderá ver detalhes da carreira internacional de Chagas Filho relacionados a temas como efeitos das radiações das bombas e dos testes nucleares, ciência e tecnologia a serviço do desenvolvimento, preservação ambiental, fome, miséria e desarmamento.
O livro Carlos Chagas Filho: cientista brasileiro, profissão esperança, de Nara Azevedo e Ana Luce Girão de Lima, é uma fotobiografia que narra a trajetória do médico humanista com destaque para a sua atividade profissional como pesquisador, professor, articulador e eficiente administrador do Instituto de Biofísica.
Recordações de Carlos Chagas Filho, de Darcy Fontoura de Almeida e Wanderley de Sousa, reúne uma coleção de depoimentos sobre o homenageado.
Aos 27 anos Chagas Filho se tornou catedrático de Física Biológica da Faculdade de Medicina. A partir da cátedra, criou, em 1945, o Instituto de Biofísica, onde articulou o ensino à pesquisa.
Foi nomeado embaixador do Brasil pela Unesco, em 1966, dedicando-se principalmente ao desenvolvimento cultural e científico dos países do Terceiro Mundo. Como presidente da Academia de Ciências do Vaticano lutou durante os 16 anos em que esteve no cargo pelo fim da corrida armamentista e pela paz entre os povos.
A mostra fica aberta à visitação na sala 307 do Castelo da Fiocruz, no campus de Manguinhos, de terça a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, das 10h às 16h. Em maio a exposição poderá ser vista também na Casa da Ciência da UFRJ, em Botafogo. Em ambos os locais a entrada é gratuita.
Mais informações: www.coc.fiocruz.br
Agência FAPESP