Em destaque estão espécies encontradas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, incluindo as mais conhecidas e curiosas como tigres-dentes-de-sabre, preguiças-gigantes e o mastodonte (elefante primitivo). Ela conta com originais e réplicas de materiais coletados em pesquisas desenvolvidas por profissionais da Univali e parceiras. Juntos, o grupo já realizou a coleta de mais de 4 mil peças no sul do Rio Grande do Sul por meio de financiamento do Instituto Litoral Sul (ILS) e Instituto Cultural Soto Delatorre (ICSD).
“Queremos implementar o conhecimento sobre a megafauna sul-brasileira por meio do estudo sistemático e paleoecológico, além de gerar uma coleção científica de referência, da qual uma pequena amostra encontra-se exposta”, diz Jules Marcelo Rosa Soto, curador do Ecomuseu Univali (ECOU) e Museu Oceanográfico Univali (MOVI).
Ele relata que, desde 1993, milhares de fósseis foram coletados formando uma das mais expressivas coleções do Pleistoceno da América do Sul.
Jules explica, ainda, que os fósseis contam a história da migração dos continentes, das mudanças climáticas, das extinções em massa e das modificações ocorridas na fauna e flora ao longo do tempo geológico: “São 3,8 bilhões de anos de história da vida na Terra que só podem ser conhecidos por meios dos restos de animais e vegetais ou evidências de suas atividades que ficaram preservados nas rochas. É isso que torna a paleontologia tão encantadora”, descreve o pesquisador.
A exposição ficará montada no Campus Itajaí por tempo indeterminado. Ela está aberta para visitação de segunda a sexta-feira das 8h00 às 22h30. Agendamentos de grupos escolares podem ser feitos pelo: (47) 3261-1287.
Mais informações: (47) 3261-1287/3345-2210, com Jules Soto.
Assessoria de Comunicação e Marketing Institucional/ Univali - SC