Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn
fulminiO Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) analisou dados relativos às 1.792 mortes por raios constatadas durante os últimos 15 anos, entre 2000 e 2014. O estudo apontou as circunstâncias em que ocorre o maior número de óbitos por descargas elétricas: 43% das mortes acontecem durante o verão e a probabilidade de um homem morrer por raio é 4,5 vezes maior que a de uma mulher. Além disso, a cada três mortes, duas ocorrem ao ar livre.
A prática de atividades agropecuárias continua liderando as circunstâncias com maior número de vítimas. As mortes no campo representam 25% do total de óbitos por raio em todo o país, variando de um mínimo de 12% na região Norte a 25% na região Sul. As mortes que ocorrem dentro de casa estão em segundo lugar e representam 17%, variando de um mínimo de 7% no Sudeste e Centro-Oeste a 21% no Nordeste.

A maioria das mortes acontece na região Sudeste (28%) e as outras quatro regiões estão empatadas com 18% cada. São Paulo é o estado com maior número de vítimas, seguido por Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

Em 2015 morreram 104 pessoas. Em 2016, as projeções preliminares indicam que o número de mortes deve ficar abaixo de 70 casos. Se confirmado, será o menor valor anual registrado desde o início do levantamento, em 2000. A média anual no período foi de 111 mortes.

Agência FAPESP