A médica Fernanda Tovar-Moll, do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) – que recebe apoio da FAPERJ – e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é uma das autoras da pesquisa. A pesquisa revela que o Zika vírus causa danos em áreas do cérebro que continuam se desenvolvendo após o nascimento da criança, indicando que bebês nascidos sem comprometimento óbvio podem vir a ter problemas conforme crescem, ou seja: o vírus pode continuar afetando o desenvolvimento do cérebro.
Na sequência acima, as imagens mostram como o cérebro do bebê vai sendo afetado pelo Zika vírus
O estudo, apresentado como special report pelo periódico Radiology, é assinado por diversos pesquisadores, brasileiros e estrangeiros. Conduzido por Fernanda Tovar-Moll, o estudo contou com a colaboração de Patricia Soares de Oliveira-Szejnfeld, Deborah Levine, Adriana Suely de Oliveira Melo, Melania Maria Ramos Amorim, Alba Gean M. Batista, Leila Chimelli, Amilcar Tanuri, Renato Santana Aguiar, Gustavo Malinger, Renato Ximenes, Richard Robertson e Jacob Szejnfeld.
No final de 2015, a FAPERJ lançou o programa Pesquisa em Zika, Chikungunya e Dengue no Estado do Rio de Janeiro, que apoia pesquisadores que fazem parte de seis redes de estudo de diferentes aspectos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Coordenador geral de Pesquisa do Instituto D’Or, Stevens Kastrup Rehen é vice-coordenador da Rede 2, que, entre outras linhas de pesquisa, investiga mecanismos celulares de microcefalia associada à infecção pelo Zika vírus. Os recursos alocados para financiamento do edital são da ordem de R$ 10 milhões.
Confira o artigo publicado na periódico Radiology: http://pubs.rsna.org/doi/full/10.1148/radiol.2016161584.
Assessoria de Comunicação FAPERJ