Coordenado pelo professor Marco Antônio Siqueira Rodrigues, o projeto está inserido na linha de pesquisa em Tecnologia e Gerenciamento Ambiental e é desenvolvido com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no âmbito do Fundo Tecnológico BNDES, o Funtec, e em parceria com a empresa Hidrodex Engenharia e Perfuração Ltda, localizada em Garça (SP). Além de produzir as membranas aniônicas e catiônicas e separadores de fluxo, também será desenvolvido um equipamento piloto de eletrodiálise de 10 m3/h. A pesquisa é realizada no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Limpas, localizado na Rua Arlindo Pasqualini, nº 103, junto ao Câmpus II da Feevale, em Novo Hamburgo.
Foram produzidas cerca de 1,5 mil membranas de diversas composições químicas, que serão testadas em várias combinações nos stacks que compõem o equipamento de eletrodiálise Hidrodex instalado na Feevale. A estação comporta cerca de 400 membranas e tem capacidade de tratar 1 m³ de volume por hora. Inicialmente, o equipamento tratará uma solução sintética preparada em laboratório. Na segunda etapa, serão tratados efluentes, em parceria com o Polo Petroquímico (Cofip-RS) e a Companhia de Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo (Comusa). Esses experimentos proverão os pesquisadores de uma série de dados que poderão ser estudados durante muito tempo, com o objetivo de avaliar as diversas combinações de membranas. Além disso, em breve será contratada uma empresa de consultoria externa que fará um plano de negócios para verificar a inserção no mercado das tecnologias de fabricação nacional que vêm sendo desenvolvidas no projeto.
“Nesta fase do projeto estamos produzindo membranas industriais e realizando testes em escala piloto. A partir disso, será possível iniciar o dimensionamento de equipamentos para trabalhar com grandes vazões, o que permitirá um grande avanço na utilização desta tecnologia.”
Marco Antônio Siqueira Rodrigues, coordenador do projeto
“A evolução dos trabalhos de pesquisa e a concretização de nosso projeto merecem os parabéns. Demonstra-se, mais uma vez, que a parceria empresa-universidade, quando essas estão engajadas nos mesmos objetivos, resulta em um trabalho surpreendente.”
Walter de Oliveira, presidente da Hidrodex, empresa parceira no projeto