
Nos testes realizados nesta etapa, foram verificadas como as diferentes partes se comportavam frente a temperaturas diferentes, em especial na relação revestimento/painel/solar/módulos de força e de geração de imagens. Foram testados, ainda, diferentes módulos de baterias menos poluentes para avaliar sua capacidade de manter os sistemas funcionando, assim como a geração de energia do painel fotovoltaico, que se mostrou muito eficiente, mesmo com o tempo nublado, nevasca, frio e falta de insolação direta.
A geração foi maior do que a testada em Punta Arenas, no sul do Chile, a sol pleno, antes da ida para a Antártida. Também foi avaliado todo o sistema de captação de imagens e de transmissão sem fio, o que permitirá que a equipe fique distante da área do veículo e receba dados completos do campo para mapeamento.
Segundo o professor Jair Putzke, com mais alguns ajustes nos meses que antecedem a próxima viagem, utilizando-se da estrutura dos laboratórios do curso de Ciências Biológicas e do mestrado em Tecnologia Ambiental da Unisc, o equipamento estará pronto para permanecer mais tempo no verão antártico e aos poucos ser cada vez mais autossuficiente. “Espera-se com este equipamento também se aproximar mais de aves como pinguins, petrel gigante e a skua antártica, além de focas e lobos marinhos, sem que estes sejam afetados ou estressados, pois pretende-se preparar o rover, deixando-o totalmente camuflado para o trabalho do próximo verão, podendo nos aproximar sem causar pânico nos diversos animais que compõem o sistema antártico”, salientou.