![Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) lnls-logo](http://defzrfbnd549j.cloudfront.net/images/stories/logos/lnls-logo.jpg)
Os participantes foram selecionados entre 272 candidatos de 41 países que apresentaram seus currículos e projetos de pesquisa, com endosso do orientador. Os 19 brasileiros selecionados são alunos de doutorado e pós-doutorado das universidades estaduais de São Paulo – USP, Unicamp e Unesp – e das federais de Minas Gerais (UFMG), Rio Grande do Sul (UFRGS), Goiás (UFGO), entre outros.
É significativa a presença de alunos latinoamericanos: 17 da Argentina, três do México, três do Chile, dois da Venezuela e um de Cuba. Essa participação se justifica: o LNLS opera a única fonte de luz síncrotron da América Latina e conta com um número grande de usuários desses países.
Os argentinos, por exemplo, são responsáveis por cerca de 70% das propostas anualmente apresentadas por pesquisadores estrangeiros no laboratório.
“Uma fonte de luz síncrotron é um equipamento que permite a realização de sofisticados estudos sobre diversos tipos de materiais, tendo, portanto, aplicação em uma vasta gama de áreas de pesquisa. O LNLS tem uma posição regional singular, sendo um importante pólo científico não somente para o Brasil, mas para todos os países latinoamericanos”, disse Antonio José Roque, diretor do LNLS.
Também merece destaque a participação de alunos de universidades e institutos de pesquisas norte-americanos, espanhóis, alemães e suíços. E chama a atenção a forte presença de alunos de países do Leste e Sudeste Europeu – Rússia, Ucrânia e Turquia –, Ásia e África.
Entre os alunos asiáticos, três são da Academia Chinesa de Ciências, três de Taiwan – das universidades Chiao Tung e Taiwan e do National Synchrotron Radiation Research Center (NSRRC) – e um do Centro de Pesquisas Atômicas de Mumbai, na Índia.
A África estará representada por três alunos das universidades de Witwatersand, de Johannesburg, e de Pretoria, e por um estudante da Ambrose Alli, da Nigéria.
“Como o LNLS está iniciando a construção de uma nova fonte de luz síncrotron, de terceira geração, o programa ESPCA permitiu que realizássemos um evento para discutir as pesquisas de fronteira que podem ser realizadas com máquinas desse tipo. Isso é muito importante para apresentarmos a esses jovens, do Brasil e do exterior, as oportunidades de pesquisa no LNLS, tanto com a fonte atual como com a futura fonte”, disse Roque.
Os candidatos, em sua maioria com idade entre 23 e 30 anos – foram selecionados entre os inscritos na ESPCA. Eles participarão de aulas sobre biologia estrutural, imageamento em 3D, catálise, magnetismo e supercondutividade, nanociências e meio ambiente.
Mais informações sobre a ESPCA – New developments in the field of synchrotron radiation: http://espca.lnls.br
* Com assessoria de comunicação do LNLS
Agência FAPESP