Em contato com a mucosa oral, o aparelho emite um laser, não lesivo, escaneia a área com suspeita de lesão e encaminha as imagens, em preto e branco, para um computador.
A ampliação das imagens possibilita examinar as alterações celulares e indicar outros exames complementares, como a biópsia, quando preciso. Cerca de 50 pacientes em tratamento na Clínica de Dermatologia com suspeita de câncer labial serão os primeiros a serem beneficiados com o novo exame.
Segundo o HC, a inovação não substituirá a biopsia – o exame mais utilizado para o diagnóstico do câncer da mucosa oral e da pele –, mas permitirá a avaliação de mais áreas lesadas, sem a necessidade de cortes ou anestesias. O método poderá ser útil no processo de retirada do tecido, por captar as alterações celulares das camadas superficiais da pele e da mucosa com precisão.
Mais informações: www.hcnet.usp.br
Agência FAPESP