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A FAPESP anunciou uma chamada de propostas de pesquisa com a AstraZeneca, por meio da MedImmune, unidade de pesquisa e desenvolvimento de produtos biológicos da empresa. A chamada está aberta a pesquisadores interessados ligados a instituições de ensino superior e de pesquisa no Estado de São Paulo. A pesquisa deve ajudar a construir competências científicas e tecnológicas, alianças estratégicas para promover o desenvolvimento científico e tecnológico,
promover a disseminação do conhecimento e fornecer resultados que tenham potencial para aplicações com um benefício social ou comercial, direto ou indireto, em áreas de interesse para a Astra Zeneca Brasil, MedImmune e FAPESP.

Os temas de interesse da chamada de propostas têm forte ênfase em tecnologias e abordagens que ampliem as fronteiras da ciência e em pesquisa aplicada que tenha valor translacional para o desenvolvimento de terapias inovadoras em doenças metabólicas e doenças cardiovasculares.

As propostas devem seguir as normas do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) da FAPESP.

O total de recursos disponível para apoiar os projetos selecionados na chamada é de até US$ 2,4 milhões. As instituições participantes esperam selecionar entre quatro e seis propostas.

A duração dos projetos de pesquisa selecionados poderá ser de até 36 meses. As propostas serão recebidas até o dia 26 de junho de 2015.

A chamada de propostas (em inglês) está disponível em: www.fapesp.br/9337

Acordo de cooperação

A FAPESP e a AstraZeneca / MedImmune assinaram um acordo de cooperação científica e tecnológica que prevê investimentos de até US$ 4 milhões ao longo de cinco anos em projetos de pesquisa científica e tecnológica voltados para o tratamento da obesidade e sobre as vias de regulação do apetite, doenças renais crônicas e em pacientes diabéticos, ocorrência de diabetes após cirurgia gastrointestinal e resistência à insulina, entre outros.  

“O acordo permite à FAPESP oferecer mais oportunidades para apoio a pesquisas ligadas a aplicações e em colaboração com empresas. A AstraZeneca, especificamente, tem um grande esforço interno de pesquisa e sua busca por parcerias em São Paulo destaca e valoriza a capacidade do sistema científico paulista para estabelecer colaborações em pesquisa com empresas”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

“A AstraZeneca vem constantemente promovendo e apoiando ações que visam incentivar a ciência no Brasil, como a recente parceria com o programa Ciência sem Fronteiras e a vinda do ganhador do Prêmio Nobel de Química, Martin Chalfie, em 2014”, disse Jorge Mazzei, diretor executivo de Assuntos Governamentais e Negócios da AstraZeneca.

Agência FAPESP