Poderão ser submetidos tantos projetos nos quais já exista colaboração científica consolidada entre pesquisadores de instituições fluminenses e especialistas da DFG (modalidade1); ou projetos em que essa colaboração está sendo iniciada entre pesquisadores dos dois países (modalidade 2).
Com um total de recursos de R$ 2 milhões, o programa receberá propostas de equipes de pesquisadores com vínculo empregatício/funcional em instituições de ensino sediadas no estado, sempre em colaboração com pesquisadores alemães que sejam elegíveis para apresentar projetos na DFG (http://www.dfg.de). As propostas submetidas à FAPERJ devem ter o correspondente apoio financeiro solicitado em proposta submetida à DFG por pesquisadores alemães, nos prazos, meios e formas determinados pela instituição alemã.
Com grau de doutor ou equivalente, o proponente deve estar ativa e produtivamente envolvido em pesquisa relevante para a proposta, especialmente nos últimos cinco anos. A equipe poderá ainda incluir pós-doutores com bolsas ativas de agências de fomento, bem como doutorandos – desde que apresentem seu respectivo plano de trabalho a ser cumprido, anexado à solicitação de autorização à FAPERJ.
Solicitando um valor máximo de R$ 200 mil, cada projeto inscrito deverá apresentar um plano detalhado das missões de intercâmbio, justificando o número de missões – máximo de duas por proposta – e a participação de cada integrante; durante a execução do projeto, cada pesquisador poderá se beneficiar apenas uma vez do programa de intercâmbio.
As propostas conjuntas (modalidade 1) deverão ser desenvolvidas num prazo máximo de até 36 meses, enquanto os projetos de início de colaboração (modalidade 2) deverão ser executados num máximo de 12 meses, a partir da data da liberação dos recursos.
Analisadas por um Comitê Especial de Julgamento, designado pela diretoria da Fundação, as propostas apresentadas serão analisadas segundo o mérito – excelência científica, abrangência e relevância do tema abordado, objetivos, método, originalidade, potencial de inovação científica e tecnológica, possibilidade de desenvolvimento de produtos e processos, metas globais a serem alcançadas e abordagem multi e interdisciplinar. Outro critério de avaliação são os resultados gerais esperados, como publicações conjuntas, formação de recursos humanos, impactos socioeconômicos e demais benefícios mútuos que poderão ser gerados pela cooperação internacional. Serão fomentadas apenas as propostas aprovadas tanto pela FAPERJ quanto pela DFG.
Os recursos do programa poderão ser empregados para financiar despesas de capital, como a aquisição de materiais permanentes e de equipamentos, e de custeio. Dentre estas, encontram-se serviços de terceiros (pessoas físicas e jurídicas) com caráter eventual, incluindo manutenção de equipamentos e material permanente e para a realização de pequenos reparos e adaptações de bens imóveis; material de consumo, componentes e/ou peças de reposição de equipamentos; despesas de importação; passagens aéreas Brasil-Alemanha (em classe econômica) e diárias na Alemanha, para membros da equipe vinculados a instituições sediadas no Estado do Rio do Janeiro; (de acordo com tabela disponível em http://www.faperj.br/interna.phtml?obj_id=9262); e seguro-saúde no valor de até R$ 250 mensais, obrigatório para cada pesquisador brasileiro em missão ao exterior.
A submissão das propostas seguirá duas chamadas distintas: a primeira se estenderá até 15 de outubro; a segunda chamada terá prazo de 17 de outubro a 30 de dezembro. A divulgação dos resultados está prevista para ser realizada a partir de maio de 2015.
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Assessoria de Comunicação FAPERJ