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Foi lançada a 13ª edição do Prêmio Péter Murányi, que escolherá um trabalho na área da saúde para receber R$ 200 mil. A Fundação Péter Murányi encaminhará mais de 2 mil convites a instituições científicas na América Latina ligadas à área da saúde. Ao receber a carta-convite, o dirigente de cada instituição deverá manifestar por escrito seu interesse em participar do prêmio.
O envio de até dois trabalhos científicos deverá ser feito até 30 de setembro. Segundo a fundação, os trabalhos indicados deverão ser inovadores, ter aplicabilidade prática e contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações de países em desenvolvimento.

O anúncio do lançamento foi feito no dia 23 em cerimônia em São Paulo para a entrega do prêmio da edição de 2013, na área de Educação ao Programa de Formação Interdisciplinar Superior (ProFIS), da Universidade Estadual de Campinas, que foi recebido pelo professor Marcelo Knobel em nome da equipe vencedora.

Giovanni Cerri, secretário estadual de Saúde, lembrou que, apesar da excelente produção científica, saúde é uma área carente de inovações e que ainda depende muito da importação de produtos. “Buscar e premiar projetos inovadores em saúde é um reconhecimento necessário aos cientistas que contribuem para o desenvolvimento de uma área tão importante”, destacou.

Além do secretário, participaram da cerimônia de premiação o secretário estadual da Educação, Herman Jacobus Cornelis Voorwald; o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz; e o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo Luiz Flávio Borges D’Úrso. Coube ao secretário estadual de Educação entregar o Prêmio Péter Murányi 2013 – Educação.

O ProFIS se destacou por promover um trabalho de inclusão social com estudantes de escolas públicas de Campinas (SP). O programa seleciona os melhores alunos a partir da nota no Enem e oferece a eles um curso de formação geral interdisciplinar, de nível superior, com dois anos de duração.

Após a conclusão do curso, os alunos podem escolher entre 61 cursos de graduação oferecidos na Unicamp, de acordo com seu desempenho e o número de vagas oferecido em cada curso, sem precisar passar pelo vestibular.

“É uma satisfação enorme receber o Prêmio Peter Murányi e ter o reconhecimento da sociedade sobre um trabalho diferenciado em relação ao que já foi feito na educação superior no Brasil. O ProFIS alia a inclusão social com o componente da formação geral, algo muito importante e inovador”, disse Knobel.

“Nossa meta é reconhecer trabalhos que melhorem a qualidade de vida da população e o ProFIS é, sob muitos aspectos, um exemplo do que outras universidades podem fazer em termos de ações inclusivas”, disse Zilda Vera Suelotto Murányi Kiss, presidente da Fundação Peter Murányi.

Na edição de 2013 concorreram 84 trabalhos de 72 instituições de pesquisa – 64 delas brasileiras e oito de outros países da América Latina. O prêmio é concedido anualmente e de modo alternado para pesquisadores atuantes em quatro áreas: educação, saúde, alimentação e desenvolvimento científico e tecnológico.

Mais informações: www.fundacaopetermuranyi.org.br.

Agência FAPESP