
Zanotto destaca quatro frentes como marcos em seus 36 anos de carreira: a produção de artigos acadêmicos sobre cristais em vidros; a formação de alunos e pesquisadores; a participação na criação e na consolidação do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV) da UFSCar; e o envolvimento na concepção e na implantação de programas da FAPESP.
Atualmente, Zanotto coordena o Projeto Temático FAPESP "Processos cinéticos em vidros e vitrocerâmicas". Ele também atuou como coordenador-adjunto da diretoria científica da FAPESP entre 1995 e 2005. Nesse período, participou da criação e coordenação do Núcleo de Patentes e Licenciamento de Tecnologia (Nuplitec), que tem como objetivo proteger a propriedade intelectual de inventos criados nos projetos financiados pela instituição.
O Conselho Deliberativo do CNPq contemplou nesta edição a área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias. A previsão é que a premiação seja entregue pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto.
O Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia tem parceria da Fundação Conrado Wessel (FCW) e da Marinha do Brasil e busca reconhecer pesquisadores brasileiros pelo trabalho realizado ao longo de sua carreira em prol do avanço da ciência, tecnologia e inovação (CT&I) brasileira.
O nome do prêmio homenageia o almirante Álvaro Alberto (1889-1976), que por mais de meio século contribuiu com o desenvolvimento científico. Ele foi o idealizador e primeiro presidente do CNPq, originalmente chamado Conselho Nacional de Pesquisas.
A premiação é concedida anualmente, em sistema de rodízio, a uma das três grandes áreas do conhecimento abrangidas pelo CNPq: Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes; e Ciências da Vida. O vencedor recebe diploma, medalha, R$ 200 mil (valor concedido pela Fundação Conrado Wessel) e uma visita ao Centro Tecnológico da Marinha, em São Paulo, para conhecer seu Programa Nuclear.
Agência FAPESP