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Notícias do Campus
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Dezesseis universidades federais decidiram pôr fim ao movimento grevista dos docentes, que já dura mais de cem dias. Oito destas instituições, além de câmpus isolados de outras três, já saíram efetivamente da paralisação. Mais duas universidades decidiram suspender a greve: a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Outras três apresentarão o indicativo de término ao sindicato na próxima semana, as federais de Juiz de Fora (UFJF), do Recôncavo Baiano (UFRB) e de Alfenas (Unifal).

O Ministério da Educação espera agora o rito sindical para a volta total das atividades acadêmicas. Além disso, está recebendo e analisando o planejamento das instituições com relação à reposição dos dias parados.

Na proposta encaminhada ao Congresso, o governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes. O aumento proposto prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano.

Dessa forma, um profissional com doutorado recém-ingressado na carreira passaria a receber salário de R$ 8.439,77 durante o estágio probatório. Concluído esse período, chegará a R$ 10.007,24. Para o topo da carreira — professores titulares com dedicação exclusiva — o aumento proposto é de 40%, o que significa salários superiores a R$ 17 mil. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.

Assessoria de Comunicação Social