Ciência e Tecnologia

A cena se repete a cada verão. As chuvas que caem durante essa época do ano elevam o nível dos rios e causam enchentes, colocando em risco vidas humanas e gerando prejuízo para quem vive às margens dos cursos d’água. No último período chuvoso, entre novembro de 2016 e abril de 2017, ocorreram 55 inundações em São Paulo, média de uma a cada três dias, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura.

As vespas da espécie Polistes satan, conhecida popularmente como marimbondo-cavalo, apresentam um comportamento que tem intrigado os biólogos que estudam insetos sociais. Em ambientes modificados, como uma fazenda, essas vespas têm construído colônias próximas umas das outras, em vez de formarem ninhos independentes e distantes uns dos outros, como fazem em paisagens naturais. 

Uma pesquisa feita no Centro de Terapia Celular (CTC) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP e sediado na USP – avaliou os mecanismos imunológicos relacionados à resposta terapêutica do transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas em pacientes com esclerose sistêmica. 

O processo de aquecimento global pode ocorrer de forma ainda mais intensa do que o previsto originalmente caso não se consiga frear o desmatamento – particularmente nas regiões tropicais do planeta. O alerta foi publicado na Nature Communications por um grupo internacional de cientistas. Entre os autores do texto estão os brasileiros Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP),

A KartFly, empresa de entretenimento localizada em Campinas (SP), desenvolve uma nova tecnologia para a localização precisa e imediata de veículos em ambientes fechados. O sistema já é utilizado em pistas de corrida de karts elétricos, a especialidade da empresa. Mas os sócios da KartFly – os engenheiros Fellipe Saldanha Garcia, Guilherme Mariottini Alves e Caê Castelli – vislumbram aplicações adicionais à tecnologia, como a localização de veículos e equipamentos dentro de plantas industriais. 

Medicamentos de alta complexidade, como agentes antitumorais, podem acarretar efeitos colaterais, além de muitas vezes exigir o uso de elevadas doses. Para melhorar essas terapias e dar mais qualidade de vida aos pacientes, muitas vezes é necessário fazer análises também complexas, não só das moléculas que constituem o medicamento, mas das relações entre a sua estrutura e as propriedades físico-químicas. 

A descoberta não é tão fácil de entender, mas promete ter grande utilização em um futuro próximo. Tem a ver com quiralidade, magnetismo e transparência, relação que já vinha sendo estudada, mas que acaba de ganhar novos contornos, a partir de trabalho de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de Michigan. O grupo inovou ao utilizar um aminoácido quiral na síntese de um material paramagnético.

Um estudo divulgado no dia 25 de janeiro na revista Science revelou como a presença atmosférica de partículas ultrafinas de aerossol – aquelas com diâmetro menor do que 50 nanômetros (ou bilionésimos de metro) – pode intensificar o processo de formação de nuvens e também as chuvas que caem sobre a região amazônica. De acordo com os autores do artigo, sempre se acreditou que essas nanopartículas tinham papel desprezível na regulação do ciclo hidrológico – o que, de fato,

O Laboratório de Processos Químicos e Tecnologia de Partículas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está desenvolvendo um novo medicamento contra a leishmaniose, doença endêmica no Brasil causada por protozoários e transmitida pela picada de certas espécies de mosquito. Segundo o IPT, o fármaco utiliza a tecnologia de nanocarreadores para elaborar um tratamento tópico, menos invasivo e mais eficiente aos pacientes, além de menos dispendioso aos serviços públicos de saúde.

Dengue, Zika e chikungunya são nomes que passaram a fazer parte do dia a dia dos brasileiros. A busca por vacinas, tratamentos e métodos de prevenção contra a infeção dos chamados vírus emergentes está entre os grandes desafios da epidemiologia mundial. E novos agentes patológicos continuam a surgir. É o caso do arbovírus que causa a febre do Nilo Ocidental. 

Europa, a lua gelada de Júpiter, tem sido um dos principais alvos de interesse da Astrobiologia, como um possível ambiente habitável no Sistema Solar. Isso porque tem, debaixo de uma crosta de gelo com estimados 10 quilômetros de espessura, um oceano de água líquida com mais de 100 quilômetros de profundidade. Uma importante fonte de energia, decorrente da interação gravitacional com Júpiter, mantém essa água aquecida. Por isso, Europa tornou-se um objeto tão interessante.